quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Talvez nem Duciomar acredite em Duciomar

Entre alguns candidatos a vereador que apoiam Anivaldo Vale (PR), que concorre à Prefeitura de Belém com o apoio do prefeito Duciomar Costa, uma pergunta não quer calar.
"O que diremos aos nossos distintos eleitores, se o BRT não ficar pronto até a eleição em primeiro turno?", é o que os aspirantes a excelência se perguntam noite e dia, dia e noite.
Convém que nada digam.
Porque nada haverá a dizer.
Se tentarem explicar, ninguém vai ouvi-los.
Ninguém vai dar trela a esses, digamos assim, bem-intencionados cidadãos que se aventuraram em acreditar que Duciomar concluiria essa obra a tempo de entregá-la agora em setembro, ele que não conclui nem calçada.
O que assusta, sinceramente, é Anivaldo Vale embarcar nessa aventura eleitora.
Anivaldo é homem público honrado.
Até agora, nada se sabe que macule seu caráter.
Também acumulou experiência na vida pública.
E já não tem idade para acreditar em contos da carochinha.
Mesmo assim, subordinou suas pretensões eleitorais a Duciomar, talvez acreditando que poderia engatar, durante a campanha, um bom discurso que sensibilizasse boa parte do eleitorado.
Esqueceu o doutor Anivaldo que Belém passou oito anos sob uma gestão absolutamente inepta.
Inoperante.
Paralisante.
Como, então, acreditar que Duciomar poderia ser um eleitor capaz de influenciar nesta eleição?
Só mesmo Anivaldo Vale para acreditar nisso.
Porque, a rigor, talvez nem Duciomar acredite em Duciomar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Duciomar já vai tarde. O problema é colocar o Sr. Edmilson Rodrigues no lugar dele. É trocar seis por meia dúzia.

Pobre Belém.

Anônimo disse...

Digo que é trocar 6 por 1. Em 2003, quando retornei a Belém depois de passar 12 anos fora por motivo de trabalho, a cidade era um lixão a céu aberto e recheada de camelôs por todos os lados. Lembro-me que fui socorrer uma pessoa até o pronto socorro da 14, que havia sido atropelada, mas depois dela ficar duas horas sem atendimento a família conseguiu removê-la a um hospital particular, senão ela teria morrido.

Copulatum et Malum Remuneratum disse...

Pena que o Anônimo da 21:04 passou tanto tempo fora de Belém. Provavelmente deve ter passado esses doze anos em Québec, no Canadá, ou em Helsinki, na Finlândia, ou em Wellington, na Nova Zelândia, ícones atuais da qualidade de vida. E parece que também passou os últimos sete anos fora de Belém, por que não é possível, caso haja isenção, comparar o atual estado da saúde pública em Belém com qualquer outro período de sua história, nesses quase 400 anos. Meu caro Anônimo, não queira, hoje, ter algum conhecido que precise dos serviços de qualquer unidade de saúde municipal. Veja, não precisa ser um dos PSMs. Qualquer unidade de saúde da rede municipal. Você vai sentir saudades de Québec ou chegar a conclusão de que nada é tão ruim que não possa piorar. E como piorou. A propósito, o candidato chapa branca sabe como fazer!