segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Questão de gênero

De um eleitor Anônimo, sobre a postagem Mordaça na Rádio Tabajara:

É incrível o despeito que esses anônimos têm pela candidata Ana Júlia! Será porque ela é mulher? Pois fiquem cientes: Dilma e Ana Júlia vão ganhar as eleições. E aquele que já foi e não será mais vai perder, juntamente com aquele que não foi e nunca será. Por favor, deixem as mulheres trabalharem.

Da leitora Adelina Bia Braglia, em resposta ao Anônimo:

O comentário do anônimo das 18:45 reflete a possível apelação para ocultar a incompetência, a corrupção, a inaptidão para a verdade e para o cumprimento de compromissos: alegar preconceito ou machismo!
Preconceito? Machismo? Não. Infelizmente, a governadora do Pará não se destaca pela questão de gênero. Destaca-se pelas piores características políticas e ideológicas (perdão?) que alguém pode trazer na algibeira. E é só por isto que merece a derrota que se avizinha.
Eu, particularmente, ressalto sim a questão de gênero: que infelicidade a nossa ser esta a primeira mulher a governar o Pará!

3 comentários:

Anônimo disse...

Bemerguy, amigo.
Como fui citado, mando um artigozinho para enriquecer o debate, com o perdão da falta de modéstia.
Abraços.
Ronaldo Brasiliense

Resposta ao amigo Edir Gaia
“A democracia é o pior dos regimes políticos, exceto todos os outros”. (Winston Churchill)
Caro Edir.
Estranho o fato de você estar conivente com a censura.
Como você escreve como cidadão – e não como assessor de imprensa da coligação Acelera, Pará – também estranho o fato de você no mínimo admitir que tem duas opiniões sobre o mesmo assunto: como cidadão pensa assim, como assessor, assado.
E você ainda acusa o Lúcio Flávio por “querer separar a figura da governadora da candidata à reeleição”?
Edir: não dá para tapar o sol com a peneira.
O contrato de aluguel firmado entre a Delta Construções e a Polícia Militar do Estado é uma excrescência. Pouco importa se foi feito com base em “pregão eletrônico” e “subscrito pelos governos do Distrito Federal, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul” ou no raio que o parta.
O que se discute aqui é a liberdade de expressão – direito alienável ao ser humano, como você mesmo ressalta.
E que “império da lei” é esse que você fala? Porque a coligação Acelera, Pará não entrou com representação contra a TV RBA ou contra a Rádio Diário FM, que também criticaram o suspeito contrato entre a Delta e a PM?
Vou te responder: porque a governadora Ana Júlia Carepa, reprovada por 53% do eleitorado do Pará, segundo o IBOPE (olha, Edir, essa informação é legal porque a pesquisa do IBOPE foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral, viu?) não quer briga com o deputado federal Jader Barbalho (PMDB), dono do grupo RBA de Comunicação, mentor e sócio de seu governo, até há pouco tempo, cujo apoio – de Jader, repito - é considerado fundamental num hipotético segundo turno eleitoral entre Ana Júlia (PT) e Simão Jatene (PSDB). Se houver segundo turno.
Então, o que faz a coligação Acelera, Pará, já que quer preservar Jader Barbalho?
Investe contra a Rádio Tabajara, tadinha, contra os jornalistas Carlos Mendes e Francisco Sidou talvez para mandar um recado velado aos coleguinhas que teimam em denunciar os desmandos do atual governo do PT.
Mais ou menos assim: primeiro foi o Carlos Mendes... O próximo pode ser você!
Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito do Araguaia, da linha de frente contra a ditadura militar, uma vez também mandou seu recado aos generais de plantão.
Casaldálida afirmou: “Se calarem a nossa voz, as pedras falarão”.
Não passarão!
Temos dito.
Saudações democráticas.
Ronaldo Brasiliense

Anônimo disse...

Bemerguy, amigo.
Como fui citado, mando um artigozinho para enriquecer o debate, com o perdão da falta de modéstia.
Abraços.
Ronaldo Brasiliense

Resposta ao amigo Edir Gaia
“A democracia é o pior dos regimes políticos, exceto todos os outros”. (Winston Churchill)
Caro Edir.
Estranho o fato de você estar conivente com a censura.
Como você escreve como cidadão – e não como assessor de imprensa da coligação Acelera, Pará – também estranho o fato de você no mínimo admitir que tem duas opiniões sobre o mesmo assunto: como cidadão pensa assim, como assessor, assado.
E você ainda acusa o Lúcio Flávio por “querer separar a figura da governadora da candidata à reeleição”?
Edir: não dá para tapar o sol com a peneira.
O contrato de aluguel firmado entre a Delta Construções e a Polícia Militar do Estado é uma excrescência. Pouco importa se foi feito com base em “pregão eletrônico” e “subscrito pelos governos do Distrito Federal, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul” ou no raio que o parta.
O que se discute aqui é a liberdade de expressão – direito alienável ao ser humano, como você mesmo ressalta.
E que “império da lei” é esse que você fala? Porque a coligação Acelera, Pará não entrou com representação contra a TV RBA ou contra a Rádio Diário FM, que também criticaram o suspeito contrato entre a Delta e a PM?
Vou te responder: porque a governadora Ana Júlia Carepa, reprovada por 53% do eleitorado do Pará, segundo o IBOPE (olha, Edir, essa informação é legal porque a pesquisa do IBOPE foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral, viu?) não quer briga com o deputado federal Jader Barbalho (PMDB), dono do grupo RBA de Comunicação, mentor e sócio de seu governo, até há pouco tempo, cujo apoio – de Jader, repito - é considerado fundamental num hipotético segundo turno eleitoral entre Ana Júlia (PT) e Simão Jatene (PSDB). Se houver segundo turno.
Então, o que faz a coligação Acelera, Pará, já que quer preservar Jader Barbalho?
Investe contra a Rádio Tabajara, tadinha, contra os jornalistas Carlos Mendes e Francisco Sidou talvez para mandar um recado velado aos coleguinhas que teimam em denunciar os desmandos do atual governo do PT.
Mais ou menos assim: primeiro foi o Carlos Mendes... O próximo pode ser você!
Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito do Araguaia, da linha de frente contra a ditadura militar, uma vez também mandou seu recado aos generais de plantão.
Casaldálida afirmou: “Se calarem a nossa voz, as pedras falarão”.
Não passarão!
Temos dito.
Saudações democráticas.
Ronaldo Brasiliense

Anônimo disse...

Esse tipo de embate é interessante, esclarece muita coisa. O Brasiliense tem razão quando questiona a omissão do Governo contra os jornalões da cidade, que diariamente detonam a administração petista e passam os dias sem serem questionados. O que me perguntava, desde sábado, e agora já sei é o porque de se insurgir contra uma rádio tão pequenina. Sinceramente, eu ainda não a conhecia. OU é medo ou omissão. Agora, uma coisa é certa: os caras dessa rádio ou são otários ou são malandros querendo parecer honestos. Nunca lhes passou pela cabeça, que sem licença corriam risco de serem silenciados se começassem a alardear o que quisessem contra a Governadora? Se estavam ilegais tinham que prever as consequencias. Tanto alarde, assim, dá chabú! Bem, em todo caso, parabenizo a Tabajara e que aproveite seus 15 minutos. Já que a notícia de que ela 'levou os farelos' ganhou uma dimensão mil vezes maior do que sua real audiência. Eu mesma quero ouví-la, se ela voltar.

abraços,
Ana Lígia