No AMAZÔNIA:
O proprietário da área invadida, Camilo Uliana, disse à polícia que os invasores brocaram, derrubaram e queimaram cerca de 20% da reserva florestal. O pecuarista disse que reside em Ulianópolis há cerca de 45 anos, sendo proprietário das fazendas Palestina, Jerusalém e Amazônia. Ele disse que tem projeto de manejo na fazenda Palestina, onde mantinha 70% da reserva florestal. Camilo ressaltou que o incêndio teve início em outubro do ano passado, causando a morte de inúmeros animais e aves nativas.
Em fevereiro deste ano, os donos das áreas atingidas enviaram ofícios ao Ministério Público, Polícia Militar, Ministério do Meio Ambiente, Ministério Público Federal, Ibama e à Secretaria de Segurança Pública do Pará, relatando o ocorrido e apontando os principais envolvidos. Para a reportagem, o delegado Joazil Serrão disse que alguns invasores já foram ouvidos em depoimento, mas que negam a autoria do incêndio.
Violência - Desde que a área foi invadida, em setembro do ano passado, a invasão 'Nova Vida', antes fazenda Jerusalém, se tornou palco de inúmeras ocorrências policiais. As mais graves atentam para abuso e violência sexual contra crianças, entre elas duas de 1 e 4 anos. O caso que ganhou maior repercussão foi o que envolveu duas adolescentes, ambas de 15 anos, que foram trazidas da cidade de Imperatriz, no Estado do Maranhão, e seviciadas por vários homens dentro de um barraco situado dentro da invasão.
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