quarta-feira, 27 de maio de 2009

Confronto e decisão judicial ignorada

No AMAZÔNIA:

O gerente geral de transporte da Viação Forte, Antônio Carlos Santos, alega que não foi cumprida a determinação da desembargadora Federal, Elizabeth Lima, que ordenava o trânsito de 50% da frota, e menos de 30% rodou durante toda a manhã de ontem. 'Dos nossos 270 ônibus, apenas quatro estão rodando, e um de cada linha. Economicamente não temos condições de aceitar os 12%, pois a tarifa está 30% defasada. Eles (rodoviários) estão pedindo um rejauste acima da média nacional - que foi de 5,5%. Quanto à frota, estamos substituindo paulatinamente, inicialmente os veículos que completaram dez anos', afirma.
Antonio conta que, durante a madrugada os ônibus foram impedidos de sair da garagem, deixando de se cumprir a determinação judicial. 'O Márcio convenceu alguns motoristas a não sair, alegando a possibilidade de depredação', disse.
Segundo o diretor do Sintram, Huelem Ferreira, houve confronto durante a madrugada entre manifestantes e a Polícia Militar (PM). 'Fui agredido nas costas e no braço por cabos da PM. Me jogaram spray de pimenta. A briga começou por que os empresários queriam colocar 100% da frota, e nós discordamos, pois isso furaria a greve. A determinação indicava o trânsito da metade dos coletivos, porém, com as agressões a qual nos submetaram, acertamos que vai rodar apenas 30%. E assim está sendo', destaca.

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