No AMAZÔNIA:
De acordo com o procurador do Trabalho, Faustino Pimenta, há apenas três procuradores do trabalho para atender todo o Estado e apurar as várias denúncias que chegam ao órgão. Mesmo assim, Pimenta destaca que há um esforço muito grande de todos na repressão ao trabalho escravo. 'Com o nosso trabalho conseguimos, em alguns casos, a regularização trabalhista dos resgatados, melhorias de qualidade de trabalho (alojamentos, alimentação e outros itens) e que eles recebam o seguro desemprego, nos casos de resgate. Mas temos limitação de infraestrutura e - apesar de todo o nosso esforço - ainda estamos muito longe do ideal nesse combate', observou o procurador.
Para o procurador é preciso que sejam criadas políticas de prevenção (geração de emprego), melhoria da infraestrutura para as ações de repressão, além de política de inclusão social. 'No ano passado fizemos uma diligência no município de Placas e foi feito um trabalho de atendimento médico e social com os trabalhadores resgatados. Mas essas ações ainda são realizadas de forma isolada, porque não se tem uma política implementada para prestar esse atendimento (psicossocial)', concluiu Faustino.
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