No AMAZÔNIA:
Paradas lotadas, transporte alternativo cobrando preços abusivos e muita reclamação foram as cenas mais comuns ao longo da rodovia BR-316, durante todo o dia de ontem. O tumulto foi motivado pela paralisação dos trabalhadores rodoviários de Ananindeua e Marituba. O enorme sufoco provocado aos 150 mil usuários que dependem diariamente do transporte público nestes municípios não tem previsão para findar, uma vez que patrões e empregados não chegaram a nenhum acordo e aguardam determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que seja agendado um novo encontro.
A categoria afirma que os empresários não querem negociar. Segundo Márcio Amaral, presidente do Sintram (Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba), os empregadores não têm condições de atender às solicitações da classe. 'Tiveram um reajuste de quase 15% no ano passado e ainda assim se negam a negociar', revela. Segundo Márcio, todas as linhas das empresas Viação Forte, Águas Lindas, Via Metropolitana, Barata Transportes, Vialoc, Autoviária Paraense, Pirâmide e Marituba Transportes, paralisaram parcialmente suas atividades, ou seja, mais de quatro mil trabalhadores aderiram à manifestação.
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