sábado, 30 de junho de 2018

Comecem a compor o réquiem

Como diria José Luiz Datena, aquele filósofo pré-socrático, essa é a realidade dos fatos.
Sem tirar nem pôr.


sexta-feira, 29 de junho de 2018

São Pedro do Tapajós. Que o tempo não apague essa tradição em Santarém.


Olhem só.
A foto, que chega ao blog, é de Raimundo Aquino.
A bela imagem mostra alguns barcos singrando o Rio Tapajós, em Santarém, integrando a tradicional procissão de São Pedro.
A imagem é evocativa, para este repórter, de muitas e doces lembranças. Que contrastam, infelizmente, como o cenário que se vê na foto.
Nos anos de 1960 a 1980, a procissão de São Pedro era um acontecimento em Santarém.
Eram dezenas e dezenas, pra não dizer centenas, os barcos que participavam da romaria fluvial.
O jornalista Miguel Oliveira, em conversa há pouco com o repórter, lembra que uma vez contou 350 barcos e voadeiras na procissão de São Pedro.
Vocês imaginem a boniteza que era esse acontecimento.
Vocês devem imaginar, além disso, que seria impossível um moleque, àquela época mergulhando no Tapajós enquanto os barcos passavam, esquecer aquele evento mesmo agora, 30, 40 anos depois.
Por isso, há mais de 15 anos, nunca deixo de acompanhar o Círio Fluvial de Nossa Senhora de Nazaré. Porque sempre me vêm à lembrança as imagens da romaria de São Pedro no Rio Tapajós.
Nos últimos anos, informa Miguel, amigo de infância, o número de barcos tem caído bastante. Neste ano, no máximo uns 50. Mas já houve anos que não passaram de 15.
É uma pena que essa tradição não venha sendo preservada como um traço cultural, ao mesmo tempo profano e religioso, marcante em Santarém.
Mas as lembranças, essas ficam. Perenes, vivas e vívidas.
Na mente, na alma e no coração.

Yamada tem plano de recuperação aprovado

A assembleia-geral de credores da Yamada aprovou nesta quinta-feira, 28, por maioria de votos, o Plano de Recuperação Judicial da empresa, com a presença de 72,01% dos credores trabalhistas, 73,36% dos credores quirografários e 68,79% das microempresas e empresas de pequeno porte. Mesmo com a falta de quórum para a assembleia, como se tratava de 2ª convocação a reunião foi instalada.
O Plano de Recuperação Judicial da Yamada incorpora o acordo firmado no âmbito da 13ª Vara Cível e Empresarial, em 23 de maio passado, por meio do qual o conglomerado de cinco empresas do grupo Yamada se compromete com o pagamento integral das verbas rescisórias, acrescidas das multas de 40%, cifra que ultrapassa os 100 milhões de reais, segundo estimativas extraoficiais, o equivalente a um terço do total da dívida da empresa com os seus credores.
Em Autocomposição e Negócio Jurídico e Processual firmado com os credores trabalhistas, a empresa se compromete a vender os seguintes bens imóveis, objetos de avaliação judicial: Av Cláudio Sanders, R$ 7.164.121,50; Macapá-AP, R$ 3.691.474,50; Abaetetuba R$ 3.112.801,11; Revenda Mundial R$ 21.283.375,48; República Yamada R$ 3.718.500,00; Fazenda Tauaú R$ 13.314.757,50; Fazenda Jaguarari R$ 9.779.839,45; Arena Yamada R$ 45.999.839.45

Santarém
Os mais de 108 milhões de reais arrecadados com a venda desse patrimônio serão repassados proporcionalmente aos credores trabalhistas, conforme lista do administrador judicial, até que todos sejam pagos.
A empresa, ainda segundo o termo, se compromete a disponibilizar ao juízo da recuperação judicial tantos quantos bens forem necessários para saldar o montante da dívida prevista no acordo.
Quanto aos créditos trabalhistas, durante a assembleia geral, a advogada do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Santarém, Ieda Rodrigues de Souza, solicitou que constasse em ata a ressalva de que impugnou os valores de crédito referentes aos trabalhadores daquele município por entender que os montantes eram inferiores aos devidos. Ela chamou a atenção também para a ausência de mais três credores da CCCS, elencados na inicial e que não constam do quadro-geral de credores.
Ao final foi eleito o Comitê de Credores, com os seguintes membros: Jimmy Souza do Carmo, Antônio Miléo Gomes e Jader Kahwage David

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Justiça Eleitoral vai apurar suposto ilícito de Helder Barbalho e Paulo Rocha



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes declinou para a Justiça Eleitoral do Pará a incumbência de apurar possível ilícito eleitoral que teria sido cometido pelo ex-ministro Helder Barbalho, pré-candidato do MDB ao governo do Estado, e pelo senador Paulo Rocha (PT-PA).
As supostas infrações penais teriam sido praticadas pelos investigados em 2014, quando Helder era candidato ao cargo de governador Pará e Paulo Rocha disputava o Senado.
A seguir, na íntegra, a decisão de Moraes, datada de 14 de junho.

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Nos termos decididos pelo Plenário do SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL, na QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO PENAL 937, Rel. Min.
ROBERTO BARROSO (3-5-2018), o foro por prerrogativa de função dos
exercentes de mandatos parlamentares “aplica-se apenas aos crimes
cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções
desempenhadas”.
Na presente hipótese, as supostas infrações penais teriam sido
praticadas pelos investigados HELDER ZAHLUTH BARBALHO e
PAULO ROBERTO GALVÃO DA ROCHA, no ano de 2014, quando o
primeiro era candidato ao cargo de Governador do Estado do Pará e o
segundo candidato ao cargo de Senador da República.
No requerimento de abertura de inquérito, consignou o então
Procurador-Geral da República que ambos teriam solicitado
“contribuição” ao representante da empresa Odebrecht, em setembro de
2014, “a pretexto da campanha de HELDER BARBALHO” (fls. 4). A
direção investigatória permanece, conforme se vê em manifestação da
atual Procuradora-Geral, referindo-se a supostas “doações não
contabilizadas” para a citada campanha eleitoral (fls. 222).
A apuração versa, portanto, sobre possível cometimento de delito de
natureza eleitoral.
Dessa forma, ausentes os requisitos integradores da competência
desta CORTE, DETERMINO a imediata remessa dos autos para a Justiça
Eleitoral de Belém/PA, para regular e livre distribuição do feito,
preservando-se a validade de todos os atos praticados e decisões
proferidas.
Publique-se.

Você quer uma boa mentira? Corra para o seu grupo no WhatsApp.



Grande!
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou parcerias com empresas de tecnologia e associações de empresas de comunicação para combater a disseminação de notícias falsas, as chamadas fake news, que tenham o potencial de afetar a disputa eleitoral deste ano.
Isso é ótimo.
Qualquer esforço contra a boataria e a propagação criminosa da mentirada, agora conhecida como fake news, será bem-vindo. Aliás, será muito bem-vindo.
Agora, uma coisa é certa: será preciso um esforço maciço, permanente de empresas de comunicação e de plataformas digitais no sentido de convencer o usuário a identificar uma notícia falsa.
É mais: é preciso, acreditem, ensinar as pessoas a usar aplicativos pelos quais circulam todo dia, o dia todo, com uma velocidade assustadora, todas as bobagens, mentiras e coisas absurdas que o ser humano pode produzir. E mais algumas.
Vejam o caso desses grupos que, aos milhares, milhões e trilhões, estão aninhados no WhatsApp.
Eles poderiam ser uma poderosa ferramenta de comunicação e interação – profissional ou simplesmente pessoal e afetiva – entre os integrantes.
Mas não.
Grupos de WhatsApp transformaram-se na maior vitrine de dispersão, desinformação e informações truncadas da face do planeta.
Os motivos principais para isso são, basicamente, os seguinte: nesses grupos, ninguém lê ninguém – seja porque a pessoa tem preguiça de ler o que os outros escrevem, seja porque, narcisisticamente, só acha importante o que ela própria posta, seja porque não consegue mesmo travar a menor intimidade com o aplicativo.
Amigo meu, por exemplo, não sabia até recentemente “como fazer aquela caixinha”, a expressão que ele cunhou para o simples procedimento de responder diretamente a um integrante do próprio grupo.
Até que aprendeu. Fez um curso - virtual, é claro - e aprendeu.
Então, por exemplo, às 7h da manhã você posta um texto – textinho ou textão, com imagem ou não – num grupo qualquer, de 20 ou 30 pessoas.
Lá pelas 8h, os que vão acordando não leem o que postaram antes deles. Não se dão o trabalho de rolar a tela do smartphone pra cima e checar o que os outros vêm dizendo antes dele. Resultado: haja replicarem, o dia inteiro, aquele mesmo texto das 7h, como se fosse uma grande novidade.
E quando chega às 23h do mesmo dia, ainda tem gente que pergunta:
- Vocês já viram? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. É ótimooooooooooooo.
E manda, para fechar o dia, a mesma piada, muitas vezes desengraçadíssima, que já estava no grupo às 7h e foi replicada 300 vezes durante o dia inteirinho.
Outro caso são as manifestações retardadas.
Já houve casos, num grupo de Zap, em que perguntei:
- Tu vais?
Um mês depois, a fulana me respondeu:
- Não.
E o evento, quando ela respondeu, já tinha ocorrido há um mês.
De outra feita, marcaram um evento de família por um grupo de Zap.
Bastava indicar local e hora.
Isso foi feito.
Mas foi feito com tamanha, retumbante, retumbante e falta de clareza, que metade do grupo leu e não entendeu, enquanto a outra metade sequer leu.
Olhem, vou confessar pra vocês: não posso viver sem grupos de Zap.
Eles são o combustível que me animam a acreditar que o ser humano ainda é capaz de se comunicar bem.
Fora de saca.
Vocês imaginem, então, uma notícia falsa postada nesses grupos de WhatsApp. Inevitavelmente, elas vão se replicadas aos milhões e bilhões, porque ninguém se importa sequer em fazer com que o outro se convença de que não deve veicular aquilo, porque é uma mentira, um boato, um idiotice, uma coisa totalmente maluca e sem sentido.
Por isso, é certo que grupos de WhatsApp serão, nestas eleições, a maior fonte de propagação de mentiras.
Porque são o veículo que se apresenta mais propício para tanto.
Convém, no entanto, que todos nos convençamos que precisamos nos empenhar para aprender a utilizar as redes sociais para congregar, e não para dispersar.
Mais ou menos isso.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Servidora da Setran bate ponto por antecipação e vai pra Rússia


O que leva funcionário público a bater ponto por antecipação, registrando o comparecimento ao trabalho durante 30 dias, mas mesmo assim ausentar-se do trabalho e, acreditem, exibir-se em redes sociais viajando em outro país?
É a certeza da impunidade.
É a certeza de que não será descoberto.
É a certeza de que ninguém terá acesso a essa transgressão.
É a certeza de que, se todo mundo faz e não pega nada, eu também posso fazer, porque não vai pegar nada comigo.
É a noção equivocada de que a obrigação de ser transparente é para os outros. Apenas para os outros.
A Roma News informa o caso da engenheira da Secretaria Estadual de Transportes (Setran), Iolanda Vilhena, que foi para a Rússia, acompanhar o marido, Adélcio Torres, presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF).
Até aí, tudo muito bom, tudo muito bem.
Não tivesse a dita cuja deixado o ponto de serviço assinado durante todo este mês de junho, como demonstram as imagens que o portal exibe.
Iolanda Vilhena Torres, segundo o Roma News, é engenheira civil, com matrícula 327468/1. Ela  assinou o ponto até o dia 29 de junho, último dia útil deste mês. Na folha de ponto, pode-se ver que o dia 1º doi facultado pela administração estadual por causa do feriado de Corpus Christi. O ponto está assinado a partir do dia 2 de junho, no horário de expediente de 8h às 14 h.
O portal tentou ouvir a Setran, mas a assessoria informou, que a Secretaria Estadual de Administração (Sead), é o órgão responsável por disciplinar o horário de expediente e a folha de ponto dos servidores.
Perfeito.
E por que a Sead não se manifesta sobre isso?
Deveria fazê-lo, pelo apreço à reputação dos próprios servidores públicos, que já são injustamente estigmatizados como ociosos e ineficientes, em boa parte por causa de condutas como a da engenheira da Setran.

Um olhar pela lente


O solão se apresenta - majestoso, cálido e exuberante - nos confins do Tapajós, na alvorada desta terça-feira, em Santarém, no oeste do Pará.
A foto é do leitor do blog José Olímpio Bastos.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Neymar ainda está mal. Mas pode logo fazer a diferença.


Neymar está mal.
Ainda se recupera da cirurgia.
Em dois lances, se já tivesse voltado a ser totalmente Neymar, teria resolvido a parada.
Convém, no entanto, trabalhar o psicológico do Neymar.
Ele é um craque. Desequilibra um jogo. É o melhor jogador da seleção brasileira. Mas não está, ainda, no melhor de suas condições físicas. E está nervoso com as cobranças, o que é natural em se tratando de um atleta diferenciado como ele.
Hoje, se esse jogo demora mais um pouco e o Brasil não conseguisse fazer o gol, Neymar seria expulso.
E já tem um cartão amarelo, ninguém esqueça.
Na Copa, dois amarelos significam suspensão para o próximo jogo.
Os amarelos serão zerados apenas para as semifinais.
É preciso, por isso, ter cuidado.
Ah, sim.
E na simulação do pênalti?
Mais uma vez, Neymar foi deplorável, quase patético.
Ainda não disseram pra ele que há 1.500 câmeras filmando tudo.
Não adianta, portanto, continuar com essas encenações vergonhosas.
Neymar está jogando 50% do que pode.
Se jogar 70%, já fará uma grande, uma enorme diferença.

Nesta Copa, a melhor defesa é a defesa mesmo


Mas que Copa horrível, né?
A Copa da Rússia está contrariando aquela velha máxima de que a melhor defesa é o ataque (foi Neném Prancha quem disse? - sei lá). Nesta Copa, a melhor defesa é a defesa mesmo.
Porque o Brasil ganhou por 2 a 0 da Costa Rica, ainda há pouco, enfrentando um paredão que durou, acreditem, 91 minutos.
A Islândia, contra a Argentina, também botou 950 atrás, fez três ataques, empatou o jogo e está sendo saudada pelos coleguinhas como um exemplo de disciplina tática (mamãããããeeeeeeeeeee).
É uma pena que times fechados estejam sendo exaltados por isso.
Não que defender bem seja uma demérito.
Não.
O Brasil, um time muito ofensivo, tem um sistema defensivo dos mais eficientes.
Agora, elevar à condição de um dogma essa parada de que times menores, que armam uma retranca quase intransponível, como Costa Rica, Islândia e outros, devem ganhar uma estátua por sua alegada disciplina tática já é demais.
Sinceramente, é demais.
Enfim, que venha a Sérvia.
Que joga bola, vale dizer.
A Sérvia não se defende apenas.
Ela joga bola.
A seleção de Tite precisa manter-se ligada.
Ligadíssima.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Ciro Gomes, quando está destemperado, está "normal"


Ciro Gomes, o candidato do PDT a presidente, está, digamos assim, atingindo um nível de excelência incomparável em termos de destempero verbal e instabilidade emocional.
Em todo debate de que participa, ele é questionado sobre sua instabilidade emocional. O que é natural, em se tratando de quem postula ser o presidente de um país.
Assim foi na manhã desta segunda-feira (18), quando foi entrevistado na Jovem Pan.
E o que aconteceu?
Ciro saiu de lá com mais um processo nas costas: por injúria racial.
É que ele se referiu ao vereador do DEM-SP Fernando Holiday (na imagem), ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre), de "capitãozinho do mato".
Hehe.
Ciro Gomes, quando está destemperado, em verdade ele está "normal", está calmo.
Calmíssimo.
É porque nós não conseguimos alcançar a amplitude dessa calmaria, dessa placidez interior de Ciro Gomes.
Putz!

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Nunes, o coronel, é mesmo um cara de sorte. Mas ele acha isso?


Vejam só como o coronel Nunes, o paraense que preside a CBF, é mesmo um cara de sorte.
Na Rússia, ele tem divertido a patuleia (como diria Elio Gaspari) em suas confusões geográficas e por ter, acreditem, votado - por engano, diz-se - no Marrocos para ser a sede da Copa de 2026, e nã nos Canadá, Estados Unidos e México, que afinal vão sediar o evento conjuntamente.
Por quebrar esse pacto, Nunes está sendo isolado, escanteado pela cúpula do futebol mundial.
Ficar isolado da cúpula do futebol deveria ser a glória - moral, pelo menos - para qualquer cartola.
Agora, se Nunes, o coronel, pensa assim, isso ninguém sabe.

Neymar, Bruna Marquezine só existe fora de campo. Dentro, é outra coisa.


Sério: o melhor da Copa - desta Copa - são os memes.
Sobretudo os que estão fazendo sobre Neymar.
Divirtamo-nos com eles, os memes, e fechemos os ouvidos para essa discussão boba, ridícula, sem sentido sobre até que ponto o cabelo do craque brasileiro teria influenciado a sua péssima atuação no empate frustrante do Brasil com a Suíça, no sábado.
Ora, Neymar jogou mal não porque o cabelo dele está amarelo, roxo, azul, branco ou lilás.
Jogou mal porque, acreditem, jogou mal.
Pronto.
E ponto.
Agora, é fato que Neymar, não é de hoje, precisa ser trabalhado na sua personalidade dentro de campo. Fora, deixemos que ele faça o que bem entender. Inclusive namorar com Bruna Marquezine, ora bolas.
Mas, dentro de campo - aí, meus caros, não haverá nem abraços, nem beijinhos, nem carinhos sem ter fim. Não mesmo.
É preciso que alguém encoste no Neymar e diga pra ele, singelamente e em português, mais ou menos assim:
- Olha, garoto, você é um dos melhores jogadores do mundo. É um craque. Tem talentos raros. E você foi feito pra apanhar mesmo. E muito. Foi feito pra ser caçado. Foi feito pra levar bordoadas, cair e se levantar.
Porque é assim.
Fora dos braços de Marquezine, é assim mesmo. Não tem outra alternativa.
Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo, também é caçado.
Messi, que já foi o melhor do mundo e sempre está perto de ser de novo, também.
Quando levam bordoadas, não os vemos gargalhando, é certo. Mas nota-se que encaram a situação como parte do jogo. Uma parte chata, vá lá. Mas parte do jogo, de qualquer forma.
Neymar, não.
Quando leva um tranco um pouco mais forte, ele faz aquela cara de por que só eu? Por que ninguém gosta de mim? Por que eu sou o único na face da Terra a ser visado? Por que não têm piedade de mim?
Outra vezes, a cara, normalmente voltada para o árbitro, é de completo deboche, tipo como quem estivesse cobrando que o adversário fosse deportado para os confins do mundo.
É isso que chateia a galera e que contribui para esses memes deliciosos, que normalmente passam de Neymar a aparência de ser exótico, de mimado, de cheio de mimimis e chororôs. Uma aparência de quem quer aparecer (hehehe).
O cara é um craque.
É bem, bem, bem acima da média.
Tem tudo para ser o melhor do mundo.
Seu incrível talento realmente é fator de desequilíbrio.
Mas a forma como Neymar se porta e se conduz dentro de campo precisa ser trabalhada por especialistas talhados pra isso.
No mais, e depois de ser caçado em campo, é só relaxar fora de campo, aí sim, com abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim.
Porque ninguém é de ferro, né?

domingo, 17 de junho de 2018

Flávio Rocha aposta em ser “outsider”. Deu! Deu mesmo!




Flávio Rocha, o pré-candidato do PRB ao Planalto, está emplacando 1% das intenções de voto.
Mas não desiste.
Matéria da Folha diz que ele “apresenta como trunfo pesquisa qualitativa que contratou e que aponta seu perfil como o ideal: de fora da política, com experiência de gestão”.
Com todo o respeito – todo mesmo.
Mas essa história de que outsiders (vide Trump e Dória) da política credenciam candidatos a voos maiores está cansando.
Como diria aquela garotinha desse meme memorável: Deu!

Ouçamos Tostão. Leiamos Tostão. E controlemos nossa soberba.

Eu também.
Assino embaixo, com todas letras - sem faltar nem uma -, o que diz Tostão.
E o mais preocupante do que o clima de perfeição que envolve o Brasil é  ver coleguinhas da Imprensa mostrarem-se próximos, muito próximos, de ingressar de pés e cabeça nessa onda de já ganhou.
Isso é o que preocupa mais, porque retira o senso crítico.
Quero, claro, que o Brasil ganhe de 7 a 1 da Suíça.
Mas convém controlarmos a nossa soberba.


sábado, 16 de junho de 2018

Um futebol horroroso, o da Islândia. Mas esse foi o seu prêmio.


Horrível.
Horroroso.
Primário.
Sem qualquer recurso técnico.
Esse time da Islândia é tudo isso.
Ou pelo menos foi tudo isso neste jogo com a Argentina.
Mas a Islândia empatou este que foi o jogo de sua vida, em sua primeira Copa.
E ainda perdeu duas oportunidades certas de fazer gols.
E a Argentina?
Passou quase os 90 minutos jogando no campo adversário.
E perdeu até pênalti, não convertido por Messi (na imagem da Reuters), um dos melhores jogadores do mundo. E pra mim, o melhor do mundo.
O futebol é bom por isto: por suas imprevisões.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

A condução coercitiva já deveria ter sido proibida há mais tempo


Com todo o respeito, todo mesmo, às opiniões divergentes, mas andou bem, muito bem o Supremo ao proibir as conduções coercitivas.
Até que o bom senso e a racionalidade digam o contrário, não há a menor lógica em compelir, obrigar um cidadão a dirigir-se a uma delegacia de polícia para prestar depoimento, se esse ato, a condução coercitiva, poderá mostrar-se absolutamente inútil para o objetivo almejado.
Sim.
Porque, em regra, como seria a consumação completa, perfeita, plena do ato de coerção?
Que o investigado fale, obviamente.
Mas a Constituição garante ao investigado chegar na frente do delegado e dizer simplesmente: “Falarei apenas em juízo”.
Pronto.
E acabou-se o que era doce.
Aliás, a Constituição também garante que até mesmo diante de qualquer juiz, o réu se mantenha em silêncio, desde que a juízo dele, o réu, seu depoimento possa produzir provas contra ele próprio.
Então, por que não preferir-se a intimação, em vez da condução coercitiva, que normalmente é feita sob o espetáculo dos holofotes, deixando exposta a constrangimentos uma pessoa que é apenas investigada e em favor da qual, obviamente, deve prevalecer a presunção da inocência?

CR7 não é o melhor do mundo. Mas hoje foi.


O que eu já disse aqui, mantenho integralmente: Cristiano Ronaldo é o cara. Mas não é o melhor do mundo.
Diga-se, todavia, por justiça, em homenagem aos fatos (contra os quais ninguém deve brigar) e em respeito à lógica clamorosa: Cristiano Ronaldo (na imagem do G1), hoje, fez jus ao título de melhor do mundo.
Com os três gols que marcou contra a Espanha, convém considerar que a seleção de Portugal é CR7 e mais dez.
Simples assim.
Incontestavelmente.

MPF e MPPA investigam denúncia de novos vazamentos



O Ministério Público recebeu por volta das 14 horas desta quinta-feira (14) uma denúncia de que estavam ocorrendo novos vazamentos na área do Depósito de Rejeitos Sólidos n° 2 (DRS-2) da refinaria de alumina Hydro Alunorte, em Barcarena (PA), e de que inclusive estaria ocorrendo uma movimentação de maquinário no local.
A partir disso o Ministério Público requisitou à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas), à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), ao Centro de Perícias Renato Chaves, ao Instituto Evandro Chagas (IEC) e aos técnicos do Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar (Gati) que fossem ao local constatar a situação.
Os técnicos foram imediatamente ao local e, ao chegarem à área, constataram que estava realmente ocorrendo uma intervenção da empresa com maquinário na área de intervenção do DRS-2.
Foram coletadas pelo IEC amostras de água para análise, pois existia uma área bastante inundada. A situação será verificada e, se confirmado atentado à decisão judicial em vigor, levada ao Judiciário.
Os integrantes da força-tarefa notificaram a empresa Hydro para que preste esclarecimentos em até 48 horas.

Fonte: Assessoria de Imprensa do MPF

terça-feira, 12 de junho de 2018

Sonho meu: entalar Kim de açaí e maniçoba e, depois, ganhar o Nobel da Paz



Mamããããããeeeeeee!
Já tem jornalista por aí, dos mais respeitáveis, diga-se, defendendo que Trump e King Jong-un devem receber o Nobel da Paz pelo encontro histórico que resultou na assinatura de um acordo, também histórico, nesta terça-feira (12), em Singapura.
Vou confessar uma coisa.
Não tenho medo de líderes instáveis, imprevisíveis e desequilibrados como Trump.
Também não me atemorizam muito líderes desmiolados e cruéis - no caso, esse carniceiro selvagem que comanda a ditadura da Coreia do Norte.
Tenho medo mesmo de quem acha que uma atitude, apenas e tão somente uma (ainda que edificante, sem dúvida), de líderes instáveis, imprevisíveis, desequilibrados e cruéis é capaz de apagar todas as crueldades que já cometeram e evitar os riscos que seus desequilíbrios e instabilidades ainda são capazes de disseminar no mundo inteiro.
Aliás, registre-se uma avaliação – ou, se quiserem, um diagnóstico – de Trump sobre Kim: "Aprendi que ele é um homem muito talentoso que ama muito seu país. É um negociador de valor, que negocia em benefício de seu povo."
Putz!
Eu quero ir pra Coreia, gente.
Não a do Sul, mas a do Norte.
Já estou encomendando o isopor para adubá-lo com 5 litros de açaí, 4 quilos de maniçoba e 6 quilos de camapu.
Quero entalar Kim Jong-un com tudo isso e ver o que acontece.
Quem sabe, depois, que não ganho o Nobel da Paz, né?

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Almirante diz que o Brasil “navega em mar encapelado”. Vish!

Almirante Leal Ferreira: um país navegando em mar encapelado. Eu, hein!

Ninguém deu nada por ela.
Pelo menos não vi registros, digamos assim, mais enfáticos.
Mas a ordem do dia do comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, pelo transcurso da Batalha Naval do Riachuelo, data magna da força transcorrida nesta segunda-feira (11), tem uma passagem no mínimo instigante, se é que se pode chamá-la assim.
“Nesses tempos incertos e nebulosos, a Pátria navega em mar encapelado, hesitando na busca de um rumo que nos traga maior estabilidade interna e um mínimo de coesão em torno dos grandes objetivos de desenvolvimento econômico e social”, diz o almirante na ordem do dia.
Mar encapelado.
Busca de rumo que nos traga maior estabilidade interna.
Vish!
Para quem quiser ler na íntegra, clique aqui.

Coleguinhas precisam ser mais jornalistas e menos "tietes" do Tite


Impressionante nossos coleguinhas jornalistas, aqueles da crônica esportiva, como se dizia há 150 anos.
Em cada 10, em média oito e meio viraram tietes do Tite e, em consequência, transformaram-se em efusivos áugures (ui!) do Brasil grande, hexacampeão e excelência do futebol mundial.
Hehehe.
Esses os coleguinhas, podem estar secando o Brasil, mesmo sem querer, é claro.
Esses coleguinhas podem estar sendo que nem um amigão aqui do repórter - amigão do peito: ele é um remista convicto, mas uma vez, revoltadíssimo, resolveu fechar o caixão do Remo, torcendo contra o seu próprio time. E olhem só o Remo onde está.
E tem mais: a panemice do cara é tão, como se diz, aguda que ele, só de pensar no Leão durante uma partida, a derrota será certa. Mesmo se estiver ganhando, o Remo perde de virada. Impressionante!
Mas, deixando os panemas de lado (hehehe) e voltando ao Tite, o comandante da seleção, sem dúvida, é o mais competente técnico brasileiro da atualidade e um dos maiores do continente.
Sua competência amoldou a seleção para seguir não um esquema tático determinado, estanque, fechado, imutável.
Ao contrário, o esquema que Tite é capaz de mudar conforme exige a partida, ao mesmo tempo em que os atletas não precisam ficar reféns de uma determinada forma de jogar.
Por isso é que no jogo amistoso contra a Áustria, por exemplo, foram feitas seis substituições, sem que a equipe tenha sido desfigurada. Muito pelo contrário: continuou ofensiva e com seu sistema defensivo bastante sólido.
Pronto.
Aí estão, delineados, os méritos de Tite e de sua seleção.
O que não aprecio muito no treinador é a sua performance que tende, muitas vezes, a ser bem parecida com a desses palestrantes de auto-ajuda, que são capazes de dar um bom dia sorrindo, muito embora, em certas ocasiões, estejam doidinhos pra mandar o mundo às favas - com todas as adjetivações correspondentes.
Tite é aquele que, se você der um simples "bom dia", ele vai lhe responder falando sobre a importância do coletivo.
Isso fica chato.
Fica meio antinatural.
Fica meio forçado.
E daí a gente tem a impressão de que, se o Tite tocar num BRT, por exemplo, o BRT vira ouro. Pode até continuar sem prazo de conclusão, mas vira ouro - rebrilhante e exposto para o admirarmos.
No mais, é preciso parar de considerar que o Brasil é o favorito da Copa.
Um dos favoritos, isso pode até ser!
Mas considerá-lo o favorito é arriscado.
Enfim, vamos ver no que vai nadar.
Pelo sim, pelo não, já vou combinar com o meu amigo fecha caixão do seu próprio time que ele, se possível, torça para Alemanha e França ao mesmo tempo.
Se eu conseguir sensibilizá-lo a isso, vocês podem apostar que essas duas favoritas já estão fora do caminho da seleção de Tite.
Tim-tim!

Ônibus fora da faixa. Alguém já viu isso por aí?



Espiem para que está servindo essa dita faixa exclusiva de ônibus.
Está servindo para os ônibus não trafegarem na faixa exclusiva deles, ora bolas.
As fotos enviadas ao blog por um leitor mostram um ônibus fora da faixa, na Governador José Malcher quase esquina com a 14 de Março.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Viva Gaby Amarantos! Porque alguém deveria dizer a Silvio Santos o que ela disse.


Viva Gaby Amarantos!
A cantora paraense acaba de incluir-se entre as vozes isoladas que discordam frontalmente da ideia – errônea, equivocada, ilógica e irracional – de que os idosos podem dizer e fazer qualquer coisa que serão perdoados e inocentados.
Apenas e tão somente porque são idosos.
Sílvio Santos, por exemplo.
Há tempos que ele vem se excedendo, deploravelmente, em declarações malucas, preconceituosas, grosseiras, vergonhosas e desavergonhadas.
Mesmo assim, invariavelmente, todos rimos, batemos palminhas e fazemos muxoxos, tipo: “Ah, deixa pra lá. Ele já está velho mesmo. Kkkkkkkkkkkkkkkkk”.
Kkkkkkkkkkkkkkkkk uma ova!
Devagar com os limites de nossas reverências a idosos como Silvio Santos, que inegavelmente é um emblema da história da televisão no Brasil.
Devagar com os limites de nossas reverências a idosos quaisquer, inclusive os anônimos.
Gaby escreveu em seu perfil no Twitter uma crítica elogiavelmente direta, ácida e racional a Sílvio, após mais uma de suas grosserias dirigidas a artistas.
"Sério que vcs acham Silvio Santos ídolo? O cara fez a gente crescer vendo-o ridicularizar negros/mulheres/gays/plus e ganhar mídia com isso. Cês tão mal de ícone viu, ñ dá mais pra normalizar isso!”, criticou a cantora.
Ponto pra Gaby Amarantos.
Porque, ao contrário da noção corrente que está se formando, idosos que se encontrem no pleno domínio de suas faculdades mentais não estão imunes a contestações sobre suas condutas. Muito pelo contrário.
Vejam essa historinha.
Na última quarta-feira, eu trafegava pela Alameda Mac Dowell, aquela que liga a Braz de Aguiar à Gentil, por volta das 12h30. A via, para quem não sabe, é estreitíssima. E fica ainda mais estreita porque numa das margens é permitido estacionar. Sobra, portanto, uma nesga para o tráfego de veículos.
Na minha frente, parou um táxi.
Do táxi, saiu uma senhorinha bem idosa. Com absoluta certeza, mais de 70 anos.
Enquanto ela saltava, esperei pacientemente, compreendendo inclusive a vagareza com que saía do carro, por imposição das condições físicas inerentes à sua idade avançadíssima.
Enquanto ela entrava no portão de sua casa, o próprio motorista saiu do táxi e abriu o bagageiro.
Tomei um susto: no bagageiro, estavam de 10 a 15 sacos com as compras do supermercado que a senhora havia feito.
Era inacreditável: teríamos – eu e outros motoristas que eventualmente estivessem atrás de mim – que esperar o taxista, coitado, tirar sozinho todos os sacos, porque a própria senhorinha não poderia fazer isso. E eram uns 15, como já dito.
Ponderei com o motorista se ele não poderia subir na calçada por 15 segundos, para que passássemos. Depois, ele continuaria a descarregar as compras.
O motorista disse que não podia, porque estava sob a orientação da idosa.
De dentro da sua casa, falando alto, ela foi incisiva e terminante:
- Não. Ele [o taxista] vai ficar com o carro aí. Não há lugar na calçada.
- Mas é um absurdo a senhora fazer isso. Porque está obstruído a passagem. E há lugar na calçada – eu respondi.
- Mas eu moro aqui há 50 anos e sempre fiz assim.
Hehe.
E tivemos que esperar todo o descarregamento, diante do constrangimento do próprio taxista e de uma secretária da casa, que também saiu para ajudá-lo a tirar os sacos do táxi.
Essa senhora está imune, intocável em relação ao que diz e ao que faz porque tem 70, 80 ou 250 anos?
É claro que não.
Pode determinar a um taxista que feche uma via pública para que sejam descarregadas as compras do supermercado?
Não pode?
Pode comprar dez toneladas de gêneros para a sua despensa e não se mostrar nem um pouco preocupada com a demora em descarregá-los porque, sendo idosa, teria supostas imunidades em decorrência de seus atos?
Vocês estão de brinca se acham que sim.
A senhora demonstrava toda a aparência de estar no domínio pleno de suas faculdades mentais.
Se assim é, alguém tinha de lhe dizer, clara e enfaticamente, que ela estava errada – porque estava – e cometia uma absurdez – porque, de fato, cometia.
Se Sílvio Santos segue com suas grosserias, era preciso que alguém dissesse isso.
Gaby Amarantos disse.
Viva ela!
Porque idosos – de 70, 80 ou 300 – merecem o nosso carinho, o nosso afeto, o nosso cuidado, o nosso respeito e as nossas reverências.
Mas, estando plenamente sãos mentalmente, devem saber que estão errados quando estiverem errados.
Simples assim.
Ou não deve ser assim?

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Por onde anda o Mouco?


Falando sério.
Elsinho Mouco ficou a nos dever.
O marqueteiro de Temer, que, entre outras engenhosidades, animou seu marquetado a praticamente levar uns tabefes dos ocupantes de prédio que desabou em São Paulo, no dia 1º de maio passado, não sugeriu nada de engenhoso para o chefe durante a greve dos caminhoneiros.
E assim Temer não nos divertiu.
Tudo por culpa de Mouco, esse engenhoso.

O "prestígio" de Pedro Parente


Parente caiu.
Estava "prestigiado".
É como se disse aqui: na linguagem dos boleiros, o "prestigiado" sempre acaba caindo logo, logo.
Aprendam com os boleiros, pois.

Bebê com cardiopatia congênita precisa de ajuda


David, o bebê que vocês estão vendo na imagem, nasceu com uma cardiopatia congênita complexa.
De acordo com o jargão médico ele tem “duplas vias de entrada de ventrículo único esquerdo com vasos em transposição”, além de “coarctação de aorta importante e artérias pulmonares cruzadas”.
Por conta dessa cardiopatia, com apenas 12 dias de vida ele foi transferido em UTI aérea para São Paulo, onde se submete a tratamento cirúrgico em três etapas.
David já passou pela primeira cirurgia e aguarda a segunda.
Precisa de doações para custear as despesas da família em São Paulo.
Amigos e familiares fizeram uma vaquinha virtual.
Quem estiver interessa em contribuir, clique aqui.