quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ofir Loyola: AGE não ficou sozinha na investigação


Tem 20 páginas – exatamente 20 – o relatório de comissão especial instituída pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) que passou pelo crivo a gestão do PMDB no Hospital Ofir Loyola e deu motivos à saída dos diretores, à frente o presidente do HOL, João de Deus, todos inconformados com as conclusões apontadas no trabalho.
O blog recebeu o relatório com exclusividade e passa a mostrar seus principais pontos.
A revelação das conclusões começa por deixar mais claro como se processou a fiscalização no Hospital Ofir Loyola.
Primeiro, quem passou por lá foi o pessoal da Auditoria Geral do Estado (AGE). Numa inspeção rápida, foram detectados vários problemas. Os diretores estrilaram. E estrilou muito mais o presidente regional do PMDB, deputado Jader Barbalho.
No dia 8 de maio, numa entrevista à sua própria emissora, a Rádio Clubes, ele classificou o trabalho da AGE de um amontoado de bobagens. De quebra, classificou auxiliares do governo Ana Júlia de “fofoqueiros”.
A reação exasperada levou a governadora Ana Júlia a determinar que fosse feita uma investigação mais apurada. E assim é que a Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira do Governo, vinculada à Sepof, baixou a Portaria nº 530 e designou uma comissão especial para botar a lupa no HOL.
Observe nas imagens da primeira e última páginas do relatório.
A comissão trabalhou no hospital no período de 6 a 11 de maio. Quando Jader se pronunciou, portanto, sua irritação era com base nas investigações feitas pela AGE e que já haviam sido concluídas. A esta altura, a comissão havia começado a trabalhar no HOL.
No dia 14, foi apresentado o relatório, que é assinado pelos membros da comissão especial: João Rocha Cunha, da Auditoria Geral do Estado (AGE), Cinthya Miranda Lobato Martins (Sefa), Liliana Nazareth dos Santos Pereira (Sead), Maria da Conceição de Souza Vianna (Sespa) e Tatyane Chaves dos Santos Amaral (Sepof).
Isso demonstra que o trabalho conclusivo não foi apenas da AGE, mas de uma comissão integrada por servidores de várias secretarias, sob a presidência de um membro da Auditoria Geral do Estado.

2 comentários:

Anônimo disse...

E Agora barbalhão. Vai continuar a espenear. A AZuditoria, deveria ser encaminhada ao Ministério Público Federal, que já conhece muito bem essa gente.
João Souza.

Anônimo disse...

A mesma eficiencia esta comissão deveria ter com o hangar,com os kits escolares,entre outras trampolinagens