No AMAZÔNIA:
Localizada ao lado da praça, a escola estadual de ensino fundamental e médio Luís Nunes Direito teve o muro dos fundos levantado para evitar problemas com os indesejados frequentadores da praça. 'Tínhamos medo de que eles entrassem pelo muro, pois fica colado à praça, mas
conseguimos levantar o muro e isolar os consumidores de drogas', contou Deuza Brito, diretora da escola. Segundo ela, a praça é ocupada por estudantes de diversas escolas de Ananindeua, tanto pública quanto particular. 'Pode até existir alunos nossos envolvidos, mas são poucos, pois orientamos nossos estudantes para que se mantenham afastados dos traficantes e usuários. A maioria dos frequentadores é de
estudantes de escolas mais distantes e, até mesmo, escolas particulares que são atraídos ao logradouro', contou a diretora, que afirma nunca ter tido nenhum problema sério com a presença de traficantes na praça. 'Sabemos que o problema existe, mas conseguimos desenvolver o nosso trabalho. Todos os alunos aqui da escola recebem orientação sobre o problema das drogas, mas depois que eles deixam a escola, já não podemos monitorá-los, por isso reunimos sempre com os responsáveis', explicou.
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