No AMAZÔNIA:
De acordo com a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Conceição Holanda, muitos dos temporários estão com medo da demissão, apesar de saberem que estão com os dias de trabalho contados. 'Apesar disso, precisamos lutar para que o Estado pague pelo menos a indenização às pessoas que já estão trabalhando há anos como temporários, que podem ser demitidas e sair de mãos vazias', disse.
Sobre os educadores em estado probatório, ela comentou que a greve é um direito desses profissionais, uma vez que todos foram aprovados em concurso público. 'Essas pessoas foram efetivadas pelo Estado, mas têm de passar por três anos de avaliação para assumir o cargo ao qual concorreu. Pela constituição federal, como ele já está efetivado, não pode ser avaliado negativamente por estar em greve', diz.
Ela também explicou o motivo do temor dos professores. 'Isso é resultado do assédio moral promovido pela Secretaria de Educação, que está dizendo nas assembléias que os temporários e probatórios vão se queimar com a greve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário