O senador Mário Couto considera que documentos como o que defende o nome do ex-governador Simão Jatene como a alternativa mais viável para ser o candidato do PSDB na eleição para o governo do Estado, no próximo ano, não representam o caminho mais sensato para pacificar o partido e estimular o entendimento.
O blog informou, nesta quarta-feira (17), que todos os dez deputados estaduais da bancada do PSDB na Assembléia – Alexandre Von, Ana Cunha, André Dias, Bira Barbosa, Bosco Gabriel, Ítalo Mácola, Manoel Pioneiro, Suleima Pegado, Tetê Santos e o líder José Megale – já assinaram documento de apoio à escolha de Jatene. Além deles, também aderiram os deputados federais Zenaldo Coutinho e Wandenkolk Gonçalves.
“Documento por documento, eu também tenho o meu”, revelou o senador em conversa com o repórter. “Disponho de um no qual 56 prefeitos externam apoio à minha candidatura ao governo do Estado. Mas eu nunca divulguei isso, porque acho que não contribui para a união do partido.”
Casamento, o maior documento
Mário Couto, que casa em segundas núpcias hoje à noite, em cerimônia que será realizada nos salões da sede campestre da Assembléia Paraense, disse que o seu casamento será o maior documento que poderá exibir para comprovar a penetração de seu nome em todos os segmentos do partido, inclusive em âmbito nacional.
Ele informou que já confirmaram presença na festa cerca de 20 senadores. Estarão na recepção, entre outros, os senadores tucanos Sérgio Guerra (PE), que também é presidente nacional do partido. Arthur Virgílio (AM), líder da bandada do PSDB no Senado; Tasso Jereissati (CE), Eduardo Azeredo (MG); Papaléo Paes (AP) e Marisa Serrano (MS).
“Meu casamento será o documento vivo sobre as relações que construí no partido. Além dos senadores, estarão lá prefeitos, lideranças políticas, deputados federais e deputados estaduais. Por isso é que a decisão do PSDB em relação a este assunto [sobre quem será o candidato do partido] não deve ser feito por estatísticas”, explicou o senador.
Sobre a adesão dos dez integrantes tucanos na Assembleia ao documento em apoio a Jatene, Mário Couto mostrou-se convicto de que “os deputados estaduais torcem não por este ou aquele nome, mas pela união do partido. Eles querem mesmo é a união”.
O senador mostrou-se disposto a preservar a coesão partidária, mas advertiu: “Acho que neste momento o caminho é o do entendimento. E estou disposto a isso. Agora, acho que documentos como esse não representam o anseio por entendimento. Representam o caminho da força. E aí eu danço conforme o ritmo. Se dançarem bolero, eu danço bolero. Se dançarem outro ritmo, também dançarei outro ritmo”.
Várias cartas na manga
Mário Couto acredita que ainda tem trunfos– ou cartas - na manga, no curso de todo o processo decisório que vai apontar se ele ou Jatene é que será o candidato tucano em 2010. “Eu ainda tenho várias cartas que ainda não joguei. Tenho cartas valiosas. Tenho valete, tenha ás e tenho o coringa desse processo todo, que é o dr. Almir”, lembrou Mário, referindo-se ao ex-governador Almir Gabriel, defensor inflexível de sua candidatura e agora o mais radical adversário de Jatene no PSDB.
Em recente entrevista ao Diário do Pará, Almir atribuiu sua derrota para a governadora petista Ana Júlia, na eleição de 2006, ao “corpo mole” que Jatene, então governador, teria feito.
No momento de tensões em que vive o PSDB, Mário Couto recomendou humildade: “Quanto mais se mastigar essa situação [a disputa interna no partido], pior fica. A humildade é mais importante que tudo. Todos devemos ter humildade. A humildade é que me deu vitórias. Tive humildade em toda a minha vida pública e isso é que me levou a ser presidente da Assembléia Legislativa por duas vezes e me eleger senador da República.”
Recepção para 1.400 pessoas
Para o casamento de Mário Couto, hoje à noite, são esperadas cerca de 1.400 pessoas. Ele vai unir-se a Solange Silva, marajoara nascida no município de Soure, graduada em administração de empresas e com quem o senador já convive há cerca de 20 anos. O casal tem dois filhos, uma garota de cinco anos e um bebê de cinco meses.
O senador escolheu como padrinhos de seu casamento o ex-governador Almir Gabriel, os senadores tucanos Sérgio Guerra, Arthur Virgílio e Tasso Jereissaiti, o senador Mão Santa (PMDB-PI) e o advogado Sábato Rossetti.
O blog informou, nesta quarta-feira (17), que todos os dez deputados estaduais da bancada do PSDB na Assembléia – Alexandre Von, Ana Cunha, André Dias, Bira Barbosa, Bosco Gabriel, Ítalo Mácola, Manoel Pioneiro, Suleima Pegado, Tetê Santos e o líder José Megale – já assinaram documento de apoio à escolha de Jatene. Além deles, também aderiram os deputados federais Zenaldo Coutinho e Wandenkolk Gonçalves.
“Documento por documento, eu também tenho o meu”, revelou o senador em conversa com o repórter. “Disponho de um no qual 56 prefeitos externam apoio à minha candidatura ao governo do Estado. Mas eu nunca divulguei isso, porque acho que não contribui para a união do partido.”
Casamento, o maior documento
Mário Couto, que casa em segundas núpcias hoje à noite, em cerimônia que será realizada nos salões da sede campestre da Assembléia Paraense, disse que o seu casamento será o maior documento que poderá exibir para comprovar a penetração de seu nome em todos os segmentos do partido, inclusive em âmbito nacional.
Ele informou que já confirmaram presença na festa cerca de 20 senadores. Estarão na recepção, entre outros, os senadores tucanos Sérgio Guerra (PE), que também é presidente nacional do partido. Arthur Virgílio (AM), líder da bandada do PSDB no Senado; Tasso Jereissati (CE), Eduardo Azeredo (MG); Papaléo Paes (AP) e Marisa Serrano (MS).
“Meu casamento será o documento vivo sobre as relações que construí no partido. Além dos senadores, estarão lá prefeitos, lideranças políticas, deputados federais e deputados estaduais. Por isso é que a decisão do PSDB em relação a este assunto [sobre quem será o candidato do partido] não deve ser feito por estatísticas”, explicou o senador.
Sobre a adesão dos dez integrantes tucanos na Assembleia ao documento em apoio a Jatene, Mário Couto mostrou-se convicto de que “os deputados estaduais torcem não por este ou aquele nome, mas pela união do partido. Eles querem mesmo é a união”.
O senador mostrou-se disposto a preservar a coesão partidária, mas advertiu: “Acho que neste momento o caminho é o do entendimento. E estou disposto a isso. Agora, acho que documentos como esse não representam o anseio por entendimento. Representam o caminho da força. E aí eu danço conforme o ritmo. Se dançarem bolero, eu danço bolero. Se dançarem outro ritmo, também dançarei outro ritmo”.
Várias cartas na manga
Mário Couto acredita que ainda tem trunfos– ou cartas - na manga, no curso de todo o processo decisório que vai apontar se ele ou Jatene é que será o candidato tucano em 2010. “Eu ainda tenho várias cartas que ainda não joguei. Tenho cartas valiosas. Tenho valete, tenha ás e tenho o coringa desse processo todo, que é o dr. Almir”, lembrou Mário, referindo-se ao ex-governador Almir Gabriel, defensor inflexível de sua candidatura e agora o mais radical adversário de Jatene no PSDB.
Em recente entrevista ao Diário do Pará, Almir atribuiu sua derrota para a governadora petista Ana Júlia, na eleição de 2006, ao “corpo mole” que Jatene, então governador, teria feito.
No momento de tensões em que vive o PSDB, Mário Couto recomendou humildade: “Quanto mais se mastigar essa situação [a disputa interna no partido], pior fica. A humildade é mais importante que tudo. Todos devemos ter humildade. A humildade é que me deu vitórias. Tive humildade em toda a minha vida pública e isso é que me levou a ser presidente da Assembléia Legislativa por duas vezes e me eleger senador da República.”
Recepção para 1.400 pessoas
Para o casamento de Mário Couto, hoje à noite, são esperadas cerca de 1.400 pessoas. Ele vai unir-se a Solange Silva, marajoara nascida no município de Soure, graduada em administração de empresas e com quem o senador já convive há cerca de 20 anos. O casal tem dois filhos, uma garota de cinco anos e um bebê de cinco meses.
O senador escolheu como padrinhos de seu casamento o ex-governador Almir Gabriel, os senadores tucanos Sérgio Guerra, Arthur Virgílio e Tasso Jereissaiti, o senador Mão Santa (PMDB-PI) e o advogado Sábato Rossetti.
17 comentários:
É engraçado, pra não dizer outra coisa. Uma hora o nobre senador Mário Couto diz que o seu casamento não é nenhum ato político; em outra diz completamente ao contrário, quando pede o testemunho do casório pra mostrar que tem prestígio político. Nem que pra isso tenha que convidar como padrinhos os grandões do PSDB.
Vá entender!
Quando o homem público que tem a pretensão de ser Governador do Estado diz com todas as letras que o seu casamento é o maior documento de comprovação de seu prestígio, fico aqui a imaginar o que podemos esperar de tal personalidade à frente de um Estado como o Pará.
Sinceramente, senador Mário Couto o senhor não poderia de plena conciência assumir esse papel, que pra mim se torna uma coisa ridícula. Entendo que essa disputa que o senhor tá travando dentro do seu partido pode até acontecer, mas que deveria seguir um outro nível,para que nós eleitores pudessemos compreender melhor o que cada um pensa, age, ou possa fazer por esse Estado tão sofrido, mas com pouca perspectiva de solução se considerarmos as alternativas que se apresentam, como a do senhor, por exemplo.
A gente vai votar pra mágico ou governador ?
Sei não, mas esse negócio de muita carta na manga, eu lembro logo do Mr. M
E M, aqui, é sinônimo de ... Deixa pra lá.
Hehehe. Esse vic...ops, lulu
Afinal, o lulufalante é Mario ou jatene ?
Bom ver voce voltar "luluquefala".Agora gostaria que voce informasse ao deputado Vic Pires,que continuamos aguardando sua prestação de contas da farra com passagens aéreas,tim tim por tim tim,como sua excelencia gosta de fazer e de preferencia que ele divulgue nos outdoor na cidade.
Meu caro Jornalista,
Essa entrevista do senador Mário Couto serve para refletir um pouco sobre o cenário que está se formando. Qualquer pessoa de bom senso que for analisar a luz da razão o que diz o senador que quer ser governador, percebe claramente que o "homem" tá muito ligado ao seu passado. Trata os intereses do Estado como se fosse um jogo, e que jogo! Dizer que tem cartas na manga não parece ser atitude de quem prega a humildade. Aliás, as contradições são gritantes em vários pontos da entrevista. O bom disso tudo é que quanto mais ele fala, melhor se conhece.
Um retrocesso que o Pará cor certeza não quer experimentar.
O QUE DIFERENCIA UM BOM POLÍTICO DE UM BOM ACADÊMICO?
O Bom acadêmico é alguém que se envolveu com as letras, palavras e teorias, de um determinado campo do conhecimento, dedica-se a esse conhecimento, consegue operar com eficiência as ferramentas do seu campo de conhecimento, às vezes vai além e cria ele mesmo algumas teorias e ferramentas, e muitas vezes estas teorias e ferramentas operam melhorias na existência humana.
Um bom acadêmico, que dedicou todo o seu tesão ao mundo do conhecimento muitas vezes se realiza sozinho com um livro ou uma tese, por mais que essa tese finde, seja falha, considera válido o exercício que ela proporcionou.
Eles são treinados na arte de serem polidos, é um lugar onde o erro e o acerto não dói, é apenas um aprendizado.
E um bom político? Um bom político é alguém que se envolveu com as pessoas, que carrega consigo incômodos que não são só seus, mas de outros muitos.
É alguém que sofre, sofreu e senti indignações com algumas ou muitas coisas... Alguém que fica com raiva, mas sabe fazer o justo, ouve o outro lado, tenta acertar com as pessoas, fazer o bem.
O bom político perde o sono, atravessa o final de semana olhando e visitando pessoas que nele depositam alguma esperança ou a ele delegam alguma causa. Um bom político sofre muito com o erro e sabe medir como cada coisa afeta a vida dos seus liderados.
O Pará está sofrendo, o governo atual está aniquilando a economia, as estradas, as escolas, a saúde, a segurança, a autoestima. O Pará precisa de um lider que seja forte, que saiba sentir as dores das pessoas simples, que se revolte, que perca a pose, que seja determinado e acabe com o sofrimento de nosso povo. Enfim o Pará precisa de um Político e o povo diz isso quando mostram a intenção de eleger Mário Couto Governador do Pará.
De um anônimo no blog Perereca da vizinha:
"Mário Couto é um político de primeira linha, ele não é dependente de esquemas... deve ser por isso que tem tanta gente aqui o perseguindo, deve ser por interresse ilegítimo de alguns e por etnocentria de outros, porque:
O Mário Couto como Estadual, foi Presidente da Assembléia por 2x seguidas. Prestem atenção: Presidente!. Ele fez um bom trabalho na Assembléia? Se não tivesse feito não teria saído de lá e entrado diretamente pra história como o Senador mais votado do Pará.
E no Senado? Como ele tem se saído nestes dois anos e meio de mandato? Ele tem a aprovação maciça dos que votaram nele e dos que não votaram também, é quase unanimidade entre o povo que assiste a TV Senado. Todos aprovam o trabalho dele. Todos concordam com o que ele diz e sabem que não deve ser fácil estar sustentando quase sozinho a oposição a este desgoverno no Pará, porque os outros não estão fazendo mesmo oposição, os outros estão se aposentando nos tribunais, fazendo acordos, indo para os Gs da vida, negociando recursos. O Mário Couto não! O Mário Couto chutou o pau da barraca! É quase o único, naquela arena, batendo a mesa e levantando o seu dedo. Conta com a parceria do Flexa e do seu partido, mas cadê o eco na câmara? Cadê o eco na Assembléia? Ele só tem eco nos eleitores e é por isso que nós queremos ele para nosso Governador".
O Poder tem o condão de revelar personagens. Tenho uma profunda tristeza quando vejo situações como esta. O Pará está ameaçado, parado, seu povo jogado a própria sorte, somos vítimas de um amontoado de egos e personagens que se revelam a cada momento. Eu sou paraense, tenho orgulho de meu Estado. Como servidora pública e agente política, muito contribui para o desenvolvimento de nossa gente. Eu não aceito ser tratada como uma carta de baralho, como uma cidadã de banca de bicho. Eu êxijo respeito como a minha história e minha trajetória de vida. Quem somos nós? Quem é ele?.
Como cidadã paraense, orgulhosa de minha origem, não posso admitir ver o meu direito ao voto ser tratado como se fosse “uma centena, um milhar ou uma dezena” de um ato de contravenção penal como o jogo do bicho, um jogo de azar.
Azar senador, o povo paraense teve em 2006, quando foi enganado em suas mais sinceras expectativas de uma mudança pra melhor, votou em Ana Júlia, e hoje, paga caro por seu erro de julgamento.
Por isso, não precisaremos de mais quatro anos de azar para saber o que e como queremos promover essa mudança.
Não admito, sob nenhuma hipótese, ver as mazelas do meu Estado e do povo paraense ser reduzido a meras “cartas na manga”, isso é imoral e desrespeitoso, e como cidadã paraense eu exijo o seu respeito.
Ao invés de seus valetes, ases ou coringas, o senhor poderia e deveria, em respeito a nós paraenses, tirar de suas mangas projetos coletivos e estruturantes, pois é disso que estamos precisando.
9:25...é, blogando em horário de trabalho...né? bora trabaiá...
Voces sabem se o VIC ja pagou as passagens usadas indevidamente?
Quanto mais esse senador fala, mas eu sinto que ele não tem preparo e nem projeto para o Estado do Pará. Aliás, como ele mesmo disse que não tem nada a perder, ficamos sempre com a sensação de que o dito cujo só quer mesmo é se dar bem.
Mário Couto neles!!!!!!
O cronista Ilimar Franco,da prestigiosa coluna Panorama Político, publicou: " A direção nacional do PT quer que a governadora Ana Júlia (PA) mude seus time de assessores. Sugere substituir os acadêmicos por quem tem voto".
Parabens, Senador Mario Couto, pela sua Coragem e determinação.
Acredito que com sua eleição. esse estado volatará a crescer, e o Marajo, regiaõ tão esquecida e pobre desse estado terá seu espaço.
QUANTO AOS COMENTÁRIOS ANTERIORES. Não ligue, o resto é restp
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