No AMAZÔNIA:
O vice-presidente do grupo Bertin, Fernando Falco Corrêa, disse ontem, que as unidades da empresa no Pará acumularam prejuízo de R$ 46 milhões em apenas uma semana do embargo criado à carne bovina paraense. Ele rechaçou a campanha de boicote da Federação da Agricultura e confirmou que os frigoríficos deixaram de abater 3 mil bois e hoje começaram a retomar o abate.
No período, 30 mil bois deixaram de ser abatidos. E a região Nordeste do Brasil, principal consumidora da carne produzida aqui, é a que vai sentir o problema. 'Esse era o grande mercado que o Pará abastecia e que agora o Mato Grosso passou a abastecer', informou.
O executivo do grupo critica o relatório Farra do Boi, divulgado pelo Greenpeace, e nega que exista alguma conexão do grupo Bertin com as áreas potencialmente devastadas no Estado. 'A Bertin foi ‘escolhida’ para ter exposição na mídia porque possui uma boa relação comercial com multinacionais como Nike, Adidas, Unilever, Kraft', sugere.
Paragominas - O presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Paragominas, Mauro Lúcio de Castro Costa, declarou ontem que os pecuaristas do município não vão aderir ao boicote proposto pela Federação da Agricultura do Estado (Faepa) como retaliação às indústrias da carne, porque não acreditam que o embargo tenha origem nos frigoríficos.
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