Todos os dez deputados estaduais da bancada do PSDB na Assembléia Legislativa – Alexandre Von, Ana Cunha, André Dias, Bira Barbosa, Bosco Gabriel, Ítalo Mácola, Manoel Pioneiro, Suleima Pegado, Tetê Santos e o líder José Megale – já assinaram documento de apoio à escolha do ex-governador Simão Jatene como o candidato do partido à eleição do próximo ano.
Além deles, também já assinaram o documento dois deputados federais – Zenaldo Coutinho e Wandenkolk Gonçalves. Nilson Pinto, o outro representante do PSDB na Câmara dos Deputados, já ofereceu demonstrações explícitas, dentro do partido, de que apoia as pretensões do senador Mário Couto de ser o candidato da legenda ao pleito do próximo ano.
É possível que o documento, após receber as adesões de prefeitos e de outras lideranças do partido, seja divulgado publicamente até o final desta semana. Seu teor é sóbrio. Não há ataques ou a mais remota crítica ao senador Mário Couto. Mas relaciona as razões pelas quais os signatários entendem que Jatene é o melhor nome que o PSDB do Pará dispõe no momento para encarar a disputa eleitoral no próximo ano.
“Mais de uma vez falei com Jader”
O Blog do Bacana colocou no ar, nesta terça-feira (16), um longo bate-bapo de seu editor, Marcelo Marques, com Jatene.
O ex-governador aposta que a construção de candidaturas – inclusive e sobretudo a sua, evidentemente – decorrem de “projetos coletivos”, e não de individualismos. Nesse sentido, ele garante não se opor à candidatura do senador Mário Couto em 2010, “se o coletivo estiver com ele”. “Mas estou e sempre estarei aberto ao entendimento. Temos de ver com quem está o partido, para que lado estão as lideranças. Faça uma pesquisa, avalie e me diga", acrescentou Jatene.
Sobre a aliança com o PMDB, Jatene respondeu: “Mais de uma vez falei com Jader, sobre os interesses do Estado, sobre a posição das bancadas do PMDB e PSDB na Alepa. Claro que queremos o PMDB como aliados, acho que a base do partido quer, sinto isso com os amigos que tenho dentro do PMDB e se manifestam favorável a esta aliança. Agora, o Jader tem o seu estilo de liderar e este estilo é muito discreto, mas de minha parte vamos nos esforçar para ter o PMDB conosco.”
E sobre a aliança com o DEM?
Disse Jatene: “Temos tantos desafios neste Estado! Uma pessoa com o mínimo de responsabilidade sabe que ninguém, nenhuma força política ou partido pode governar sozinha. Então estamos falando com o DEM e vamos falar com vários outros partidos para tentar compor um leque abrangente."
“Avaliação de Gabriel é injusta”
O ex-governador considerou “equivocada e injusta” a entrevista em que Almir Gabriel acusou-o de fazer “corpo mole” na eleição de 2006. Mas insistiu que nem por isso deixou de ter 0 ex-governador em elevada conta.
“Não vou negar que fico triste. Acho que a avaliação de Gabriel é equivocada e injusta, mas acho que todos têm o direito à sua opinião. Tenho o maior respeito pelo Gabriel, reconhecimento pelo seu trabalho e sua liderança. Por que deixei de ser candidato a reeleição para dar lugar a ele? Porque entendo e entendi na época que o melhor é sempre o projeto coletivo, não o individual, e naquele momento tinha certeza que Almir poderia fazer muito por este estado, como aliás fez em seus dois governos", afirmou Jatene.
À provocação feita pelo Bacana para que avalie o governo Ana Júlia, Jatene respondeu: “A mudança pela mudança dá no que deu. Veja bem, você lembra do caso da Santa Casa? Por que aconteceu aquilo? Quando estávamos no governo, tínhamos um programa chamado Médico 24 Horas, com repasse de recursos para as prefeituras pagarem estes médicos que atendiam lá em seus municípios. Tínhamos um programa de transferência de medicamentos para as cidades, ou seja, isso fazia com que não viessem tantas pessoas para serem atendidas na capital; não era preciso, só em último caso. Começamos a fazer os hospitais regionais. Tudo isso evitava esse inchaço na Santa Casa e consequentemente esses problemas. Mas terminaram com os projetos, deu no que deu. Acho que alguns projetos que beneficiam a população nenhum governante tem o direito de encerrar. Agora, compare os índices de nosso governo, veja os números, veja as realizações, os serviços, os projetos, compare."
7 comentários:
Se fosse outro, o ex-governador Simão Jatene falaria com arrogância, impondo o seu nome como candidato do PSDB. Mas ao invés disso prefere o tom cordado, inteligente, de quem sempre tem no diálogo e no coletivo as melhores alternativas de poder. Talvez esteja aí a diferença crucial da liderança que todos precisamos.
obrigado pelo link
abraços
Olá, Anônimo que mandou o comentário sobre a festa.
Que coisa, hein?
Abs.
Viuvas e fanzocas-de-ocasião, apareçam.
Carpideiras-profi$$ionai$ também.
Puxa-sacos idem.
Cumpanheru$ em fim de festa e opositore$ saudoso$.
Mostrem seus "argumento$", que nós, esquecidos e eternamente explorados eleitores teremos o prazer de ler nesse democrático Espaço.
Concordo.... Veja só o exemplo de prepotência da Donana... No desespero, mandou o Rasputy rastejar aos pés do Juvenil, ontem, pedindo intermediação para audiência com o Dep. Jader Barbalho, que já não a atende. Ela quer porque quer repactuar com o PMDB, depois de dois anos e meio de palhaçadas e maus tratos. Jader está a um pequeno passo de uma aliança imbatível com o PSDB, motivado pela absoluta falta de credibilidade inspirada por esse ninho de catitas que se tornou a tendência DS, do PT, depois de assumir o poder. DS na qual Donana é o maior (vejam só) expoente nacional. Para a imprensa do contra(Liberal), Donana encaminhou nota arrogante, informando estar exigindo urgência de Jader na indicação de nomes para a Adepará e a Sedurb, principalmente... Será que Donana ainda não entendeu? Será que ela quer um recado mais direto? Aí vai: O Jader só repactua com o PT-Pará caso aconteça a desarticulação da estrutura atual de mando do governo, como forma de mostrar boa vontade com os aliados, ou seja: Que rolem as cabeças coroadas e que a primeira seja a deste desqualificado Rasputy, que ninguém sabe onde estava e o que fazia na campanha de 2006. Acabe também com essas notinhas arrogantes que não levam a nada.
Quanta diferença ...
Me empresta uma caneta aí... quero assinar nesse pedaço de papel histórico.
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