No AMAZÔNIA:
Os trabalhadores do mercado informal do centro Comercial de Belém decidiram em assembleia ontem à noite que irão resistir de todas as formas à tentativa de desocupação das áreas onde trabalham. Eles pretendem acionar a prefeitura de Belém na Justiça por uma ação cautelar para tentar um mandado de segurança, recorrer ao Legislativo e, se necessário, reagir 'de outras formas'. Hoje eles farão uma reunião para decidir todos os encaminhamentos que vão tomar a partir da próxima segunda-feira, quando deverão se reunir com os vereadores que fazem oposição ao prefeito Duciomar Costa. Também irão à Assembleia Legislativa pedir ajuda aos deputados.
Na segunda-feira, os trabalhadores também participam de uma reunião com o promotor Marco Aurélio Nascimento, da Promotoria de Defesa do Consumidor. Eles vão argumentar que sempre participaram de todas as reuniões para tratar sobre o remanejamento dos trabalhadores e nunca se negaram a assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), desde que constasse que a transferência seria para um local adequado e seguro. 'Quem nunca participou foi a prefeitura de Belém, que sempre se recusou a assinar o TAC', acusou Raimundo Raulino, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Mercado Informal de Belém (Sintmib).
Os ambulantes também devem argumentar em sua defesa que existe uma legislação municipal (Lei 7.862) que regulamenta o trabalho no mercado informal de Belém.
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