sábado, 27 de junho de 2009

PMB volta ao Conjunto Basa

No AMAZÔNIA:

A alegria dos moradores do conjunto Basa durou pouco. Foi derrubada a liminar, concedida na última quarta-feira, pela juíza Risoleide Maria Costa Cunha, da 3º Vara de fazenda da comarca de Belém, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE), que suspendia as obras da prefeitura de Belém, no conjunto Basa. O juiz Marco Antônio Castelo Branco, da 2º Vara da fazenda pública da capital, ratificou ontem pela manhã a decisão judicial, determinando o retorno imediato das obras de abertura no conjunto. Por volta das 15 horas de ontem, a oficial de justiça Rosana Alves, com a ordem judicial da retomada das obras, em mãos, dirigiu-se até a associação do conjunto Basa e fez a notificação aos moradores.
O presidente da associação dos moradores do conjunto Basa, Antônio Franco, negou-se a receber a oficial de justiça Rosana Alves, para que a comunidade fosse informada da notificação. 'Eu falei com o presidente da associação dos moradores, para que ele viesse até nós, ficando ciente da ordem judicial, mas ele se negou em nos receber', disse a oficial.
Emílio Oliveira, morador do conjunto, foi quem recebeu a oficial de justiça e assinou a notificação, mostrando que os moradores acataram pacificamente a decisão judicial. 'Nós não esperávamos que isso acontecesse. Mas como se trata de uma ordem judicial, devemos cumprir, mesmo não concordando com a decisão', disse.
Os operários da prefeitura chegaram ao conjunto Basa por volta das 15h30 horas de ontem, e retomaram, imediatamente, as obras no conjunto, desbloqueando a via para a passagem dos veículos, conforme ficou decidido na ordem judicial expedida ontem, pelo juiz Marco Antônio.
Apesar de cumprirem pacificamente a decisão judicial, os moradores temem a ação dos bandidos com a abertura do conjunto, que se estenderá até a avenida João Paulo II. O morador Emílio Oliveira disse ainda que, 'tudo o que já foi feito neste conjunto, foi de responsabilidade de nós, moradores, com nossos próprios recursos'.
O advogado Milton Sampaio, que defende os interesses da associação dos moradores do conjunto, afirmou que a comunidade vai recorrer da decisão judicial. 'Vamos, primeiro, analisar a ordem judicial, para depois recorremos', explicou.
Segundo o advogado Milton Sampaio, mesmo com a liminar de paralisação das obras derrubada, após a decisão judicial, a audiência dos representantes da associação com a prefeitura, agendada anteriormente, deverá ser realizada na próxima segunda-feira.

Um comentário:

J.BOSCO disse...

Tudo em nome da assombrosa João Paulo II.O conjunto do Basa foi o primeiro boi de piranha da PMB,agora a vez da inofensiva pacata passagem Henrique Engelhard.E a continuação da Assombrosa João paulo II quando sai, pra poder desafogar a medônia Almirante Barroso? isso ninguém questiona, engraçado...e aquela imensa área verde do entroncamento que só serve pra bandido cagar e fumar maconha a luz do dia? quem projetou aquela porcaria? Algum engenheiro formado pelo Instituto universal Brasileiro?
O projeto de prolongamento da assombrosa não constava abertura do Conjunto do Basa, mas foi resolvido por causa de interesses particulares.A passagem Henrique Engelhard é pública mas tem uma passarela particular, pode???
O que tem a dizer o prefeito oculista, esse homem de visão?????
abs