No AMAZÔNIA:
No dia Mundial do Orgulho Gay, comemorado ontem, uma sessão especial pouco movimentada na Câmara Municipal de Belém colocou em discussão as bandeiras do movimento LGBT no Pará.
O horário escolhido para a sessão, às 11h45 da sexta-feira, pode explicar, em parte, a participação de apenas dois vereadores: Marquinho do PT, um dos autores do requerimento da sessão especial, e Fernando Dourado, do DEM, que presidiu a sessão anterior, voltada aos pacientes com fibrose cística, um pouco mais movimentada.
A sessão vazia, porém, não esmoreceu a vontade das lideranças do movimento em discutir as poucas políticas locais voltadas para os homossexuais. O combate e a criminalização da homofobia, que dá nome ao programa 'Pará sem homofobia', da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejdh), e a discussão sobre o reconhecimento das relações homoafetivas para o cadastro de dependentes na previdência municipal - que já é realidade em outras capitais - entrou na pauta.
Ivon Cardoso, da Coordenadoria Estadual pela Livre Orientação Sexual, explica que o movimento LGBT no Pará ainda carece de unidade, mas já consegue avanços significativos. Entre eles, cita Ivon, o projeto que prevê o reconhecimento do nome social (o nome escolhido por transexuais e travestis) em instituições públicas e escolas.
Também entraram em discussão os detalhes do Projeto de Lei nº0251/2009, de autoria do vereador Amaury de Sousa Filho (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa.
O projeto propõe a criação de um selo para as empresas que desenvolvem, estimulam e cumprem práticas inovadoras de comércio e de atendimento ao público de consumidores LGBT.
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