No AMAZÔNIA:
Depois do culto, os moradores se reuniram na entrada do conjunto com faixas e cartazes, em uma mobilização que eles denomiram 'ato público pacífico'. O objetivo, segundo eles, era informar à sociedade a respeito da liminar e do tráfego de veículos na área do conjunto. 'A prefeitura deveria informar que o tráfego não está liberado. As obras não foram concluídas, mas muitos não sabem disso. Diariamente carros passam por aqui em alta velocidade. Quando chegam até o final do conjunto e percebem que não há saída eles retornam ainda mais velozes. Isso é um grande risco para quem mora aqui', destaca Fábio Mesquita.
O morador José Pantoja era um dos mais empolgados com a decisão favorável aos moradores. 'O que a prefeitura quer fazer aqui é um absurdo. Esse terreno tem mais de 40 anos de comprado e nunca ninguém tinha mexido nessa história. A maior parte dos moradores é de pessoas idosas, sensíveis a emoções fortes e eles chegam aqui usando a força do jeito que eles usaram', disse.
Outro ponto lamentado por José é a imagem negativa que ficou dos moradores durante o período da derrubada do portão. 'Aquelas foram atitudes isoladas, que não devem comprometer a imagem do povo daqui. O indivíduo que quebrou o vidro do ônibus sequer mora aqui no conjunto e o rapaz que agrediu o funcionário da TV (Liberal) já foi encaminhado para os procedimentos adequados', disse.
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