“Eu gostaria de mandar um aviso a todos os tucanos do Pará, a todos os militantes e filiados do PSDB: a minha pré-candidatura ao governo do Estado não vai desunir o partido. Ao contrário, vai unir o PSDB do Pará. Você pode ter certeza disso”, disse ao poster por telefone, no início da noite de ontem, o senador Mário Couto (na foto, da Agência Senado).
Ele foi alcançado pelo blog quando estava na estrada, em seu ônibus, com a bússola apontada para a rota Brasília-Belém. Tão logo atendeu ao telefonema, Couto foi enfático ao rebater críticas de que está sendo desagregador, de que tem sido afoito, de que está cooptando correligionários para aderirem à sua pré-candidatura e de que está subjugado às vontades e a supostas imposições do ex-governador Almir Gabriel.
O senador nega que esteja oferecendo facilidades a prefeitos e outros políticos viajarem a Brasília. “Isso não existe. Se um prefeito não for mais a Brasília para tratar dos interesses de seu município, então não é prefeito. Os prefeitos estão, sim, visitando o meu gabinete. E não são poucos. São muitos. São prefeitos de vários partidos. É minha obrigação recebê-los bem, recebê-los com a máxima atenção. E eu os tenho recebido com a máxima atenção. Os prefeitos vão lá para resolver interesses de seus municípios, sobretudo agora, com o agravamento da crise. E vários deles já fizeram quase um comício dentro do meu gabinete. Um comício. E o discurso foi de claro apoio à minha pré-candidatura ao governo do Estado pelo PSDB”, disse Mário Couto.
Ele chegou a elevar o tom de voz, mal disfarçando a irritação, quando provocado a comentar a acusação de que está desunindo o partido. Para demonstrar o contrário, ou seja, de que está interessado em unir o PSDB, Mário Couto tomou como exemplo, o jantar de homenagem aos 60 anos do presidente de honra do PSDB, Simão Jatene, ocorrido na semana passada, na churrascaria Rodeio, e durante o qual o ex-governador disse claramente que, “se for da vontade do meu partido e da população do meu Estado, eu serei candidato ao governo em 2010”.
“Pela união, mudei a data do casamento”
O senador disse que não pôde estar presente à festa de aniversário de Jatene porque estava preso, em Brasília, a compromissos decorrentes de sua condição de líder da oposição no Senado. “Eu não pude comparecer ao aniversário do ex-governador, mas todos são testemunhas de que me fiz representar por minha filha. Minha filha foi a meu pedido. E eu pedi expressamente a ela: “Se você discursar, se a deixarem discursar e você tiver condições de dizer 300 palavras, use as 300 palavras para dizer que prego a união do PSDB, que eu quero a união do partido”, disse Mário Couto. A filha dele não chegou a deixar essa mensagem porque não discursou durante a festa.
Para reforçar sua afirmação de que não está sendo desagregador, Mário Couto citou outro exemplo, que tem a ver como uma opção sua de natureza pessoal. “Eu estou me preparando para casar pela segunda vez. Há algum tempo, eu já havia marcado o meu segundo matrimônio para data bem próxima à do jantar de aniversário do ex-governador Simão Jatene. Para a festa de casamento, há haviam confirmado presenças várias lideranças do PSDB, como o dr. Almir, o Serra [governador de São Paulo], o Aécio [Neves, governador de Minas], o Tasso Jereissati [senador tucano pelo Ceará] e o Sérgio Guerra [senador por Pernambuco e presidente nacional do PSDB]. Mas eu, quando soube da festa, desmarquei o meu casamento para não dizerem que eu queria concorrer com a festa do ex-governador ou que pretendia criar um acontecimento político. Desmarque e marquei novamente para junho. Tudo isso para não criar constrangimentos, tudo isso pela união do meu partido”, disse o senador.
Mário Couto ressaltou ao blog não entender a insatisfação, entre alguns segmentos do partido, em relação ao apoio do ex-governador Almir Gabriel à sua pré-candidatura. “O dr. Almir é fundador do PSDB. É uma das maiores lideranças do partido. Qual é problema do dr. Almir apoiar minha candidatura? Qual é? O dr. Almir está recomendando, está aconselhando a minha candidatura. Ele não está determinando nada. Se estivesse determinando, se estivesse impondo a minha candidatura, aí sim poderiam fazer críticas. Mas ele não está. Então, só porque o dr. Almir apóia a minha pretensão, ele ou eu estamos desunindo o partido? Isso não tem cabimento”, disse o senador.
7 comentários:
Sou do PSDB e estou com vergonha do que está acontecendo no meu partido. Perdemos o rumo, e o pior, a esperança de reencontrá-lo.
Que falta que Almir Gabriel faz nessas horas.
Fico triste de ver que companheiros desrespeitam aquele que ajudou tanto a construir esse partido, e que hoje está longe de nós.
O ex governador Simão Jatene deveria agradecer a Deus todos os dias pela existência de Almir Gabriel na terra. Se não, o que seria dele ? Nada.
Tudo está errado no nosso partido, e se continuar assim, vamos mais uma vez fazer feio nas eleições.
Precisamos mudar tudo. Começando pelos nossos programas eleitorais que já não conseguem mostrar mais nada. São de uma mesmice que nos deixam desmotivados de sair nas ruas levando a bandeira do PSDB.
Bemerguy isso é jogo de cena do Mário Couto na verdade ele quer botar o Jatene na parede poi ele quer eleger a filha dele Dep. Estadual e a garantia do Jatene que ela será Presidente da ALEPA em troca dele abrir mão da pré-candidatura ao Governo.
Ou seja ele não quer mais nada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Anônimo das 13:25 tu escorregou na maionese. Mario Couto será Governador sim.
Creeeeeedo, isso parece briguinha de comadre. Que coisa ridícula.
Já pensou a filha dele ser a 1ª presidente da ALEPA? Ninguém merece!!!
Mário Couto quer ser o Priante.
Ele tem mandato e não tem nada a perder. Só a ganhar.
Prefiro Mario Couto para o governo do Estado do Pará do que o jatene que ja teve sua chance
Chega de briga, vamos lutar juntos para o bem do Pará essa é a grande chance de nós unirmos força pra conquistar vitórias em prou da polução que tanto se sacrifica, seja Jatene, Almir, Mário couto, vamos lá juntos a vitória, não deiche que um simples comentário desfaça tudo que fo planejado.
Um abraço e até a vvitoria se Deus quiser.
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