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Ao completar dois mandatos e quatro anos à frente do MPF (Ministério Público Federal), o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, deixará o cargo neste domingo (28/6) tendo como principal símbolo de sua gestão a denúncia referente ao mensalão ao STF (Supremo Trbunal Federal), que resultou na abertura de ação penal contra 40 pessoas acusadas de desviar dinheiro público para a compra de apoio político ao governo federal no Congresso Nacional.
Entre os denunciados no caso estão os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil), Anderson Adauto (Transportes) e Luiz Gushiken (Comunicação de Governo): os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP); o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o publicitário Marcos Valério. O esquema de corrupção, segundo a Procuradoria-Geral da República, ainda teve a participação de outros integrantes do Partido dos Trabalhadores e de funcionários de empresas particulares.
"Pela dimensão, pelo espectro de pessoas e de fatos abrangidos, foi trabalhoso [o inquérito do mensalão]. Ele foi conduzido com muita dedicação. E tivemos a oportunidade de apresentar uma denúncia bem detalhada e bem fundamentada em elementos probatórios que, hoje, formam um conjunto de milhares de páginas”, ressaltou Souza.
A expectativa mais otimista é de que a ação penal aberta no Supremo, que tem como relator o ministro Joaquim Barbosa, vá a julgamento em 2011, pela complexidade processual e grande número de testemunhas a serem ouvidas.
Em outra ações por motivos variados, o procurador ainda denunciou os deputados federais Laerte Bessa (PMDB-DF) e Neudo Campos (PP-RR), os senadores Valdir Raupp, (PMDB -RO)), Mão Santa (PMDB-PI), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Wellington Salgado (PMDB-MG), Gim Argello (PTB-DF) e o ex-ministro das Relações Institucionais Walfrido dos Mares Guia.
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