Do jornalista Francisco Sidou, sobre a postagem Salvem Remo e Paysandu!:
Permito-me (ufa!) discordar do nobre colega quanto à falência de Remo e Payssandu. Ambos são dois ícones da cultura paraense, que não podem falir e precisam ser "tombados" como patrimônio cultural do Estado Pará, com assistência do Poder Público municipal, e estadual.
E por que não? Os governos (ambos) não têm "empenhado" recursos para destinar a entidades "pilantrópicas" , algumas verdadeiras arapucas montadas por políticos para aumentar a renda mensal de suas famílias ou seriam "famiglias"?
Os clubes podem até estar falidos e os jogadores mal pagos. Mas a falência principal, caro blogger, é das elites que sempre se serviram dos dois clubes, ao invés de servi-los. São cartolas que só querem "aparecer" na mídia, à custa do prestígio dos clubes e enganar as torcidas com certas vantagens financeiras para comprar seu apoio. Tudo em bases falsas, pois a política de importação de jogadores pernas-de-pau , em fim de carreira, tem sido a principal causa dessa falência dos dois clubes, com questões trabalhistas impagáveis, mesmo se venderem as sedes, que também precisam ser "tombadas" urgentemente pelo poder público.
Soluções? Talvez uma junta governativa eleita pelos próprios associados para uma "limpeza" geral seria uma boa opção. O "tombamento" das sedes seria outra alternativa. Prestigiar as escolhinhas de base, a melhor das alternativas, sempre desprezada pelas elites dirigentes.
Enfim, sonhar ainda é possível... Só para dar uma idéia do prestígio dessas duas instituições da cultura paraense, certa vez uma "figura" da empresa onde trabalhava como assessor de Imprensa (na época ainda existia...) perguntou-me qual seria a melhor maneira de "aparecer" na mídia.Dei-lhe as seguintes alternativas:
I)- atirar-se do último andar do prédio da empresa;
II - acompanhar o Círio como pagador de alguma promessa exótica, vestido a caráter;
III- ser eleito governador do Estado, prefeito de Belém ou então presidente do Remo e do Payssandu...
A "figura" preferiu aconselhar-se com outro jornalista digamos "normal". Para minha satisfação, aliás.
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