Os artistas visuais João Cirilo, Michelle Cunha, Tikka Sobral e Kell Motta exibirão trabalhos inéditos em Tessituras, exposição que abrirá nesta quinta-feira, a partir das 20 horas, na Galeria de Arte “Graça Landeira”, no campus da Unama Alcindo Cacela (Avenida Alcindo Cacela nº 287 – Umarizal. A exposição é resultado das conversas entre os quatro artistas acerca de um elemento em comum em suas criações: a linha.
Considerada o elemento mais simples e o mais expressivo das artes visuais, a linha é o tema principal da exposição, tratada como recurso formador de imagens e de discursos, além de linha-guia à reunião desses artistas, que atualmente vivem em pontos diferentes do país.
Michelle Cunha, paraense que reside atualmente em Brasília, produziu a série Diários, conjunto de livros-de-artista que serão exibidos pela primeira vez em Belém. Em formato de pequenos livros-objetos, os desenhos estão organizados em volumes que são feitos para serem vistos, tocados, manuseados, lidos, expandindo a possibilidade de interação com o publico. Na fronteira entre o bidimensional e o tridimensional, os diários têm peso, são empilháveis; objetos convidativos, sedutores. Guardam segredos, fragmentos de histórias, acumulo de imagens novas ou gastas pelo tempo.
De Brasília também vêm os trabalhos de Kell Motta, repórter fotográfica que faz sua estréia em exposições, investigando o espaço urbano. Tikka Sobral, há pouco residindo no Rio de Janeiro, expõe desenhos sobre papel que nos falam da precariedade, de coisa inacabada. João Cirilo, residindo em Belém, além de ser o responsável pela articulação da exposição em Belém, expõe uma série de gravuras chamadas Estudos para outdoors ou “O Desenho em Suspensão”, que versa sobre a relação entre linha e espaço urbano.
A exposição Tessituras será exibida ano que vem em Brasília, na Galeria de Arte Dulcina de Moraes. Esta é a oportunidade que Belém tem para conferir os trabalhos antes de sua projeção para outros espaços do país.
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