quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Acusações marcaram período anterior às eleições no clube

No AMAZÔNIA:

Há menos de um mês, a surpreendente calmaria que rondava o Paysandu terminou. Durante as últimas semanas, o clima esquentou entre a situação - encabeçada pelo presidente Luiz Omar Pinheiro e o vice de futebol Clodomir Araújo Júnior - e um grupo de dissidentes da atual administração - capitaneados pelo advogado Alacyr Nahum e pelo marqueteiro Ricardo Gluck Paul.
A dupla, em momentos distintos e por motivos diversos, acusa o atual presidente de não manter uma gestão transparente como a que vem pregando. Alacyr Nahum, que juntamente com outros cinco advogados abandonou o Departamento Jurídio do clube há três semanas, levantou dúvidas sobre o real valor da venda do meia Fabrício, que hoje atua no futebol turco. Luiz Omar respondeu apresentando ao Conselho Deliberativo uma prestação parcial de suas contas e toda a documentação envolvendo a transação envolvendo o principal destaque do clube em 2008.
Na última terça-feira, o ex-diretor de marketing do Paysandu Ricardo Gluck Paul acusou Luiz Omar de usar o clube como cabide de empregos para a família ao colocar o irmão Édson Pinheiro para cuidar do setor de comunicação do clube e o filho, Rafael Pinheiro, como administrador do setor de informática bicolor.
Mas a acusação mais grave é sobre um suposto desvio da verba arrecadada com o projeto 'Seu clube sua energia', que deveria ser destinada ao futebol profissional, ao amadorismo, às divisões de base e ao setor administrativo da agremiação. Segundo Gluck Paul, o dinheiro teria sido usado para quiatar contas atrasadas de energia da sede social bicolor e até para o pagamento das transferências de jogadores, como os atacantes Valdiram e Douglas.

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