sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Salvem Remo e Paysandu!

Do presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, em declaração ao Diário do Pará:

“Se não for feito um grande movimento no Estado do Pará, Remo e Paysandu vão falir.”

Que nada, presidente!
Que nada!
Remo e Paysandu estão falidos.
Tecnicamente, estão falidos.
Só não vê quem não quer.
E cartolas no Pará, presidente, não querem ver isso.
A realidade está aí, mas ninguém quer vê-la.

Um comentário:

Anônimo disse...

- Permito-me (ufa!) discordar do nobre colega quanto à falência de Remo e Payssandu. Ambos são dois ícones da cultura paraense, que não podem falir e precisam ser "tombados" como patrimônio cultural do Estado Pará, com assistência do poder público municipal, e estadual.
E por que não ? Os governos (ambos) não têm "empenhado" recursos para destinar a entidades "pilantrópicas" , algumas verdadeiras arapucas montadas por políticos para aumentar a renda mensal de suas famílias ou seriam "famiglias" ? Os clubes podem até estar falidos e os jogadores mal pagos. Mas, a falência principal, caro blogger, é das elites que sempre se serviram dos dois clubes ao invés de serví-lo. São cartolas que só querem "aparecer" na mídia, à custa do prestígio dos clubes e enganar as torcidas com certas vantagens financeiras para comprar seu apoio. Tudo em bases falsas, pois a política de importação de jogadores pernas-de-pau , em fim de carreira, tem sido a principal causa dessa falência dos dois clubes, com questões trabalhitas impagáveis, mesmo se venderem as sedes, que também precisam ser "tombadas" urgentemente pelo poder público. Soluções ? Talvez uma junta governativa eleita pelos próprios associados para uma "limpeza" geral seria uma boa opção. O "tombamento" das sedes seria outra alternativa. Prestigiar as escolhinhas de base, a melhor das alternativas, sempre desprezada pelas elites dirigentes.
Enfim, sonhar ainda é possível... Só para dar uma idéia do prestígio dessas duas instituições da cultura paraense, certa vez uma "figura" da empresa onde trabalhava como assessor de imprensa (na época ainda existia...) perguntou-me qual seria a melhor maneira de "aparecer" na mídia.Dei-lhe as seguintes alternativas:
I)- atirar-se do último andar do prédio da empresa;
II - acompanhar o Círio como pagador de alguma promessa exótica, vestido a caráter;
III- ser eleito governador do Estado, prefeito de Belém ou então presidente do Remo e do Payssandu...
A "figura" preferiu aconselhar-se com outro jornalista digamos "normal". Para minha satisfação, aliás.