quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Empresário é morto no aterro do Aurá

No AMAZÔNIA:

Vítima de ameaças de morte e de tentativas de extorsão que vinham ocorrendo há cerca de um mês, o empresário Hoston Luiz Meireles de Souza, de 35 anos, foi assassinado a tiros, no início da manhã de ontem, dentro do Aterro Sanitário do Aurá. Hoston costumava frequentar o local para comprar material reciclável. A polícia suspeita que ele tenha sido morto por traficantes que cobram 'pedágios' para permitir o acesso dos compradores ao lixão. Segundo seus próprios familiares, Hoston tinha parado de pagar essas 'taxas' e, por isso, passou a ser ameaçado por bandidos conhecidos como 'Negão' e 'Bichinha'. Os dois encabeçam a lista de suspeitos.
Hoston era proprietário de uma loja de calçados, no bairro da Guanabara. Ele costumava comprar material no Aurá que era enviado para estados no Nordeste para serem reciclados e transformados em matéria-prima para a fabricação de calçados. Ontem, ele entrou no lixão por volta das 6h30. Chegou ali sozinho, dirigindo sua picape S10 cor de prata, veículo de placas JTY 0673. Quando já estava no alto de uma das células de tratamento de lixo domiciliar, ele recebeu o primeiro tiro. Com o veículo ainda em movimento, Hoston foi alvejado por várias vezes. O carro perdeu o controle e virou. Por pouco, a picape não despencou do alto do monte de lixo. Há marcas de bala na lateral e na frente do veículo.
Catadores que estavam trabalhando naquela célula retiraram Hoston de dentro do carro, mas ele já estava morto. Eles acionaram a polícia.
Todas essas informações foram fornecidas por pessoas que estavam no local do crime e que, certamente, viram o autor dos disparos, mas que calaram-se diante da polícia, por medo de represálias. 'Não sei de nada, não! E mesmo quem sabe não vai falar, ‘doutor’. Daqui a pouco a polícia vai embora e a gente fica aqui. E aí?', disse um deles ao ser abordado por um investigador da Delegacia do Júlia Seffer, que fazia parte da equipe liderada pela delegada Jaine Pastana. Quando o policial se afastou, o mesmo homem, dessa vez abordado por repórteres, informou, apenas movendo os lábios, sem emitir nenhum som: 'Foi traficante! Todo mundo viu. A família sabe!', e saiu rapidamente.
No levantamento de local de crime, realizado pelos peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, foram identificadas oito perfurações feitas a bala no cadáver. Outras ainda podem ser identificadas durante a necrópsia, procedimento mais detalhado a ser feito no Instituto Médico Legal (IML).

2 comentários:

Anônimo disse...

por que a prefeitura na acabaca com esse acesso ao lixao pelos traficante ou a prefeitura esses q matarao o hoston tão presos mais ja sujirão outros para mata outros pai de familia
ou a policia ninquem aje
eu moro na area todo tempo muda o chefe no lixão eles matão do mesmo jeito o que isso ninquem liga pra esse povo sofrido

LUCIANA SOUZA disse...

ESSES ASSASSINOS FALAM DO MEU MARIDO "HOSTON" COMO SE ELE FOSSE BANDIDO, ELE FOI UM GRANDE GERADOR DE EMPREGOS NO LIXÃO E AJUDOU MUITA GENTE AGORA DÁ DINHEIRO PRA TRAFICANTE AGENTE NÃO DAVA MESMO E A CULPA É DA POLICIA QUE SABIA DE TUDO E NADA FAZIA QUANTAS VEZES NÓS DENUCIAMOS SÓ FALTAVAMOS LEVA-LOS ATÉ ESSES CRIMINOSOS E NADA ACONTECIA ATÉ CHEGAR A MORTE DE UM PAI DE FAMILIA BOM E HONESTO QUE SÓ DEFENDIA O QUE ERA SEU... CLAMO AO SENHOR JUSTIÇA PARA MEU MARIDO.. LUCIANA SOUZA