terça-feira, 25 de novembro de 2008

“Que tal uma pincelada de bom senso?”

De um Anônimo, sobre a postagem Juiz rejeita liminar em ação proposta contra três jornais:

Creio que o mais importante já está sendo feito: colocar o assunto em pauta; debater; discutir; ouvir e ser ouvido. Mas que se faz necessário pensar e repensar essa "hemorragia-impressa", não há a menor dúvida. Que tal uma pincelada de bom senso?

3 comentários:

Anônimo disse...

Engraçado é que o poster trabalha no Amazônia, mas se exime de qualquer responsabilidade. É como se o assunto não fosse com ele.

Hipocrisias do cotidiano.

Poster disse...

Hípócrita (já que te assinas como Hipocrisias do cotidiano).
Não trabalho no Amazônia, não.
Pronto. Meu nome é Paulo Bemerguy e trabalho em O LIBERAL.
Pronto. E ponto.
E você, quem é?
Abs.

Marcelo disse...

Pois é, PB,

veja o tipo idiota mal informado que quer dar uma de Torquemada. Pois bem, eu, Marcelo Vieira, que sempre assino embaixo do que escrevo e sou editor de polícia do Amazônia, digo que o juiz está certo, como está correto o leitor que saudou como positiva a abertura do debate do tema.
A escolha da linha editorial é da direção da empresa. A nós, jornalistas, cabe cumpri-la. Óbvio que a maioria, assim como eu, não concorda com a maneira como são expostas as fotos, mas é uma escolha que não conseguimos ainda mudar. Eu, que não posso fingir que nada tenho a ver com a história, como quer o hipócrita, posso, todavia, afirmar: temos nos esforçado para fazer as coisas diferentes- ao menos nos textos, ao menos nos títulos, investindo nas pautas. É pouco? talvez,mas é o que está em nosso poder nesse momento.
Agora, a iniciativa do MP, na minha opinião, peca por atentar contra a liberdade imprensa, o que o juiz sinaliza na decisão. Que os jornais sejam questionados e, se for o caso, processados, pelo que publicaram e não pelo que poderão publicar. Os ofendidos que apontem as matérias que lhes ofendem e peçam as reparações que acharem justas. Esse caminho, que o juiz indica no seu despacho, é muito mais eficiente do que esse namoro com a tentação autoritária de ditar o que pode e não pode sair no jornal.
Com esse debate, com o posicionamento da sociedade, com os jornais sendo cobrados, em vez de censurados, ganhamos todos nós. E pode ter certeza, os jornalistas que produzem os cadernos de polícia estarão entre os mais felizes com o fim do sensacionalismo nas fotos.

abs
Marcelo Vieira