domingo, 23 de novembro de 2008

Isolamento torna população menos vulnerável

No AMAZÔNIA:

A cabeleireira Raimunda Ruth Santos Souza, de 44 anos, mora há 22 anos no conjunto Cidade Nova 8 e comemora a construção dos muros que fecharam de vez a passagem que cortava a rua onde ela mora. 'Melhorou muito a situação de violência aqui. Antes ninguém ficava na porta de suas casas depois das 19 horas. Eram mais de três assaltos por dia. Eu mesma já fui assaltada nessa passagem', disse a moradora.
O técnico em Eletrônica Emanoel Macedo, de 46 anos, também mora há mais de 20 anos no conjunto e diz que a redução das ocorrências de assaltos no local foi bem grande. 'Acho que reduziu em 99% o número de assaltos. Foi a melhor coisa que nós fizemos. E os moradores de outras ruas estão começando a fazer a mesma coisa porque essa é uma forma de se ter um pouco mais de tranqüilidade', disse o morador, acrescentando que, mesmo assim, ainda fica em alerta quando caminha pelas ruas do conjunto.
A autônoma Gláucia Oliveira, de 31 anos, também está feliz com o fechamento da passagem na rua de sua casa. 'Antes, as crianças não podiam brincar na rua porque ficava um monte de assaltantes naquela passagem. Além disso, alguns homens aproveitavam para agarrar mulheres e até fazer cenas obscenas em plena luz do dia. Mas, agora, já deixo minha filha brincar na rua porque acabou essa situação', concluiu Gláucia Oliveira.

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