domingo, 23 de novembro de 2008

Cavalo agoniza. Órgãos público negam atendimento.

No AMAZÔNIA:

Um cavalo foi atropelado na madrugada de sexta-feira, no km 7 da rodovia BR-316, em Ananindeua e até a manhã de ontem permanecia vivo às margens daquela rodovia. Moradores e comerciantes da área estão ajudando o animal, que precisa de socorro urgente ou ser sacrificado, mas todas os representantes das entidades chamadas se limitaram a olhar e nada fizeram.
De acordo com a comerciante Raquel Lima da Trindade, o atropelamento aconteceu por volta das 4 horas da manhã. O cavalo estava acompanhado e atrelado a uma égua, que morreu na hora. Foi recolhida ao amanhecer por uma caçamba da Prefeitura de Ananindeua.
O cavalo não foi removido pela mesma caçamba porque ainda está vivo, resistindo aos ferimentos. Ele sofreu fratura numa das patas traseiras e um profundo golpe na perna direita da frente. Ele não consegue se levantar, apesar das tentativas. Um veterinário de uma empresa próxima dali já constatou a fratura.
Solidários com a situação do animal, um grupo de moradores decidiu arrastá-lo para a margem da pista e colocá-lo na frente de um terreno localizado ao lado do Seminário São Pio X. Do outro lado está localizada a sede do 6º Batalhão da Polícia Militar.
Com uma tampa de caixa d’água, os moradores fizeram uma cobertura para proteger o animal agonizante do forte sol. Capim e água são servidos ao paciente a toda hora, assim como jatos d’águas que são jogados para suavizar a temperatura do corpo. O proprietário do animal compareceu ao local na tarde de sexta-feira. Disse que voltaria com uma carroça para fazer a remoção, mas desapareceu da área.
Raquel disse que o fato já foi comunicado à PMA, ao Corpo de Bombeiros, à Delegacia do Meio Ambiente e ao Centro de Zoonoses, da Prefeitura Municipal de Belém. Desses, estiveram no local agentes da PMA e do Corpo de Bombeiros. Limitaram-se a examinar o animal, sem nada mais fazer.
A comerciante afirma que a situação do cavalo merece atenção das autoridades. Ela crê que a única solução é sacrificar o animal, mas espera que essa atitude seja tomada por uma autoridade.

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