terça-feira, 26 de maio de 2009

E o encontro? Houve ou não houve?

E o encontro entre a governadora Ana Júlia e o deputado Jader Barbalho, presidente regional do PMDB, houve ou não houve?
No domingo, à noitinha, o blog captou de uma fonte petista que a governadora e o deputado se encontraram na casa dela, por várias horas, para acertar as pendências – e ponham pendências nisso.
Ontem, três fontes, duas do PT e uma do PMDB checaram, rechecaram, viraram e reviraram em busca de informações e garantiram ao poster: o encontro não houve.
Confirmaram, inclusive, que não foi falta de insistência da governadora Ana Júlia que a conversa com Jader não aconteceu.
Se não aconteceu, é porque o deputado esquivou-se de todas as formas, esnobou, desligou o celular, mandou dizer que não estava, que saíra, que viajara para relaxar – essas coisas todas, vocês sabem.
E uma das fontes disse mais: que este agora não é o momento de conversar.
Muito pelo contrário: se há um momento para não se conversar, este momento é agora.
Os golpes entre PMDB e governo do Estado são desferidos com a mesma potência daqueles que levaram Lyoto Machida ao topo de um pódio mundial.
As exasperações, no momento, estão a mais de 100 graus.
Suspeitas de fuxicos e fofocas estão em todo o lugar, nos espaços ocupados por PT e PMDB.
Os dossiês, os documentos e tudo o mais estão sendo formados aos poucos.
Os cargos estão sendo deixados de lado.
Há uma reforma à vista no secretariado de Ana Júlia.
E, por último, mas não menos importante, ainda houve o inesperado: a lambada verbal com que o prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho (PMDB), brindou o governo Ana Júlia, na pessoa de seu representante, o secretário de Integração Regional, André Farias, durante solenidade de posse do prefeito de Portel, Pedro Barbosa, na presidência da Associação dos Municípios do Marajó (Amam), na última sexta-feira.
Por tudo isso, há um consenso de que conversa agora não é recomendável.
“É evidente que eles [o PT e o governo] querem a repactuação. Mas as coisas estão quentes neste momento. É melhor deixar para depois”, disse uma fonte ao blog no final da noite de ontem.
Nesse disse-me-disse de encontros e desencontros, é melhor mesmo acreditar no que disse aquele peemedebista ao repórter, no sábado à noite: “Não será preciso um anúncio de que houve a ruptura. Mais do que isso, todos perceberão a ruptura por gestos.”
Então é assim.
Aguardemos os gestos.
Da ruptura em definitivo ou da reconciliação.

2 comentários:

luluquefala disse...

Parece que o deputado jader não anda tendo muita sorte com as madames.
Pois não ?

Anônimo disse...

Veja o que saiu no blogdowolgrand. Revolta nos quartéis Pms.

"Wolgrand, na reunião ocorrida nesta terça dia 26 no auditório do Comando Geral onde estavam presentes quase todos oficiais da pm que servem na Capital aconteceu uma verdadeira malhação do Governo do PT. Várias críticas foram feitas em relação a postura da Governadora do Estado Ana Julia Carepa para com os policiais militares da corporação, entre elas as de que os direitos dos PMs não estão sendo respeitados principalmente quando passam para a inatividade como é o caso do adicional de inatividade, da interiorização, da incorporação dos DAS pelos Oficiais, da função de Secretario de Estado que hoje não está sendo concedida aos Comandantes Gerais que vão para a reserva como foi o caso do CEL LUIZ, da diferença de aumento salarial entre os praças e os oficiais, e que o IGPREV que é do governo do PT os trata com total desreipeito em seus direitos, e outras mais. Quem autorizou esta reunião foi o próprio Comandante Geral o qual mencionou no início da mesma que estava ali para discutir os direitos dos policiais e que independente de ser nomeado pela Governadora essa situação também lhe preocupava uma vez que não sabe até quando mas a qualquer momento pode ir para a reserva e quer ter seus direitos garantidos, em seguida se retirou e deixou a malhação prosseguir a comando de seu Subcomandante. Quem começou o discurso contra a Governadora foi nada menos que o Coronel Gomes que é o Chefe da Assessoria Militar da Assembléia Legislativa o qual por muitos anos trabalhou com Jader Barbalho. Este meteu o pau no governo atual não poupando críticas à Governadora, só faltou pedir votos para a próxima eleição. Segundo ele sua intenção ali era somente de conseguir novos associados para a AMIRPA e então poder entrar com processos na justiça em nome de seus associados contra o Governo do Estado, porém não foi só isso que ouvimos. Na seqência falou o MAJOR R/R GARCIA representando a Federação das assosciações de PMs e também criticou bastante a Governadora dizendo que de todas as reivindicações feitas ao governo do Pará não obteve sequer a resposta de uma delas e que todos do governo são uns palhaços e que este governo do PT ainda não disse a que veio fazer se tornando o pior dos últimos que já passaram. Todos os discursos foram bastante acalorados e em algumas situações tensos. Nenhum oficial ligado a PT que ali estava defendeu o governo atual, entre eles o TEN CEL PUTY, TEN CEL TEMISTOCLES, TEN CEL LUIZ FERNADO, MAJOR MOISES e outros mais. O que pudemos perceber é que o próprio Comandante Geral e seu Subcomandante não está nem aí mais pra essse governo do PT, muito menos os oficiais ligados ao partido uma vez que permitir uma reunião dessas dentro da corporação e ainda com a convocação de todos os oficiais da capital serviu em muito pra mostrar a descontentação geral da tropa com a Governadora Ana Julia. Diante desse fato não sei qual vai ser a postura dela, só sei que ela não vai gostar de saber que o quartel do Comando Geral da PM serviu de palco para duras críticas ao seu governo e com a autorização do Comandante Geral, o Coronel Dário, que é nomeado por ela em um cargo de grande relevância e confiança."