O jornalista Carlos Mendes revelou ontem à tarde, no programa Jogo Aberto - que ele apresenta todos os sábados pela Rádio Tabajara FM 106.1, com a participação do também jornalista Francisco Sidou -, duas reações que confirmam não apenas o clima de hostilidade, de aberta belicosidade que domina o PMDB em relação ao governo Ana Júlia, como também oferecem sinais claro de que a ruptura não vai acontecer; em verdade, já aconteceu. E o desmonte, assim, caminha célere para ser concluído nos próximos dias.
Uma das reações, segundo Mendes, foi protagonizada pelo deputado federal Asdrúbal Bentes, um dos mais antigos políticos paraenses em atuação e liderança do PMDB em Marabá e na região sul do Pará.
Asdrúbal ficou indignado com a declaração do líder do PT na Assembléia, deputado Airton Faleiro, de que o PMDB não passa de coadjuvante. E tanto é assim que foi à tribuna da Câmara dos Deputados e pregou publicamente a ruptura entre o PMDB e o governo Ana Júlia.
Pois Mendes revelou em seu programa que Asdrúbal não ficou apenas nisso. Numa conversa que teve diretamente com o deputado Jader Barbalho, presidente do partido, chegou a dizer-lhe que “ou o PMDB sai agora do governo Ana Júlia, ou no ano que vem eu não quero mais saber de política. Porque este governo é um desastre”, disse Asdrúbal a Jader, segundo informou Carlos Mendes.
Helder enfrenta secretário de Ana Júlia
Outra reação, conforme o jornalista, foi exposta publicamente na última sexta-feira, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PA), e teve como protagonista ninguém menos que Helder Barbalho (PMDB), prefeito reeleito de Ananindeua, o segundo maior município do Estado, e filho de Jader.
Helder, segundo contou Mendes, participava da mesa oficial durante a solenidade de posse do prefeito de Portel, Pedro Barbosa, na presidência da Associação dos Municípios do Marajó.
Além de Helder e Barbosa, estavam ao lado deles, na mesa da solenidade, o bispo do Marajó, com Luiz Azcona – aquele que em abril do ano passado denunciou a exploração sexual de crianças e adolescentes na região do Marajó - e o secretário de Integração Regional, André Farias, na condição de representante da governadora Ana Júlia Carepa.
Lá pelas tantas, ainda segundo o relato de Mendes, o secretário André Farias, ao discursar, disse que até o final do ano o Hospital Regional do Marajó, sediado no município de Breves, será inaugurado.
Helder, segundo Mendes, não gostou do que ouviu.
Não gostou e fez questão de deixar registrado que não gostou.
O prefeito de Ananindeua disse que este governo só tem obras de papel e que não tinha feito nada pelo Marajó até agora.
Segundo Mendes, o hospital, aliás, nem esgotamento sanitário tem.
E se isso não bastasse, foi construído num local inadequado. “O hospital é colado ao estádio municipal de Breves. O estádio, portanto, passará a ser o primeiro estádio do mundo onde a torcida, na hora do gol, terá de gritar calada, em silêncio, para não fazer barulho para o hospital, quando começar a funcionar”, disse Mendes.
Só mesmo no Pará.
3 comentários:
Gostaria de saber onde estão as tais obras deste Governo da Ana Julia? Pelo menos uma pintura qu fosse de uma escola, daqui ou do interior! Já estamos com mais da metade deste Governo e só vemos é inaugurações das obras dos tucanos, falando sério onde estão tais obras que ninguem vê ou estas obras são parecidas com cabelos de freiras de antigamente que ninguem via.
Já se houve nas ruas de Belém que este governo é pior do que o do Carlos Santos. Um desastre.Pobre Pará.
Só está faltando a Ana Tragédia nomear aspone "reforço-matador" ele, o "inesquecível" Carlos Santos!
Pronto! Aí estaremos com a pior dupla que já passou pelo governo desta terra paraense.
Deusmelivre!
Mas nesse gobierno-faz-de-conta...tudo é possivel.
Ora se é.
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