sexta-feira, 8 de maio de 2009

Lívio enfrentava isolamento no Detran

Pelo menos até agora, o PMDB do deputado Jader Barbalho não dá demonstrações de que esteja disposto a debandar do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), muito embora o diretor-geral do órgão, Lívio Assis, tenha tomado a decisão de entregar o cargo, o que já fez formalmente nesta semana.
O blog ouviu, no início da noite de ontem, algumas pessoas próximas à direção do PMDB e de Assis. De todas, obteve a confirmação de que a possibilidade do ex-diretor retornar ao cargo é zero, é absoluta nula.
Não é de agora que Lívio Assis estava querendo abandonar o Detran. Primeiro, porque ficou frustrado com a preterição de seu nome para a presidência da Eletronorte, indicação feita por Jader e vetado pela ministra-chefa da Casa Civil, Dilma Rousseff.
O motivo mais forte para a saída de Lívio Assis do Detran, no entanto, foi a absoluta incompatibilidade com dois dos diretores do órgão: um deles é Alberto Campos Ribeiro, sobrinho do deputado Martinho Carmona; o outro é Joércio Barbalho, irmão do deputado Jader Barbalho.
Alberto e Joércio, segundo várias versões, uniram seus cacifes e ultimamente romperam abertamente com Lívio Assis. Joércio, havia cerca de seis meses, não mantinha mais qualquer relacionamento pessoal com o então diretor-geral.
Da mesma forma, e há mais tempo até que Joércio, Alberto Campos também não dirigia mais a palavra a Lívio Assis. As divergências assumiram tais dimensões que o diretor-geral, desmotivado para continuar à frente do Detran, preferiu bater em retirada.
E quem vai o lugar de Assis?
Alberto Campos e Joércio estão cotados.
O primeiro tem a credencial de ser sobrinho de Carmona, que no final do ano passado foi escanteado pelo PMDB em suas pretensões de ser presidente da Assembleia Legislativa do Estado pela terceira vez. A indicação de Alberto Campos para diretor-geral seria, assim, uma forma de compensar Carmona por sua frustrada pretensão de emplacar o apoio do partido e do próprio Jader, para chegar pela terceira vez à presidência do Legislativo.
Quanto a Joércio, o fato de ser irmão de Jader tanto é um vantagem como, de outro lado, é fator que poderia pesar contra sua indicação para diretor-geral. Se o irmão deputado tem força suficiente para indicar Joércio, também é fato que um Barbalho no cargo antes ocupado por Lívio Assis deixaria Jader escancaradamente na linha de tiro dos adversários, que lhe atribuiriam a culpa por qualquer eventual deslize do irmão Barbalho que ele tivesse colocado à frente do Detran.
Até ontem à noite, um terceiro nome aparecia na linha dos cotados: o do ex-senador Luiz Otávio Campos, o Pepeca, agora mais jaderista do que nunca e atualmente baseado mais em Brasília do que em Belém.
As pedras estão lançadas no tabuleiro.
Resta saber que as mexerá.
E como as mexerá.

3 comentários:

Anônimo disse...

O Livio é homem sério e não se curvou as barbalhidades que o Joércio Barbalho queria fazer no DETRAN. Quanto ao sobrinho do Carmona ele só sabe falar em um tal fundo de campanha. O que será que quer dizer com isto?

Anônimo disse...

O cartorário LUIZIEL GUEDES, que no passado já foi apresentado no próprio DETRAN aos funcionários como substituto do LÍVIO, esteve dia 06, quarta-feira, no gabinete do diretor geral do DETRAN. Por que será ??????????????????????????????

Anônimo disse...

cHEGOU A HORA DE jADER PAGAR A PROMESSA FEITA AO CARMONA, ELE É QUEM VAI INDICAR O DIRETOR DO DETRAN.
A RAZÃO É O PAGAMENTO PELA ABERTURA DA PRESIDÊNCIA DA ALEPA AO DEPUTADO JUVENIL.
É SÓ ESPERAR PRA VER!