Amazonenses, paraenses e a Copa entre eles

Essa expectativa toda, essas especulações todas, esse fuxico todo – desculpa aí, doutor Priante -, essa fofocada toda – licença aí, doutor Jader -, tudo isso, enfim, que cerca a escolha das subsedes da Copa do Mundo, que serão anunciadas no dia 31 deste mês, pela Fifa, tem despertado reações curiosas entre amazonenses e paraenses.
Leitor do blog chega de Manaus.
E diz ter percebido por lá um temor indisfarçável de que, vejam só, Belém seja a escolhida como a única subsede da Região Amazônica.
Aliás, diz um leitor, não são poucos os amazonenses que dão como favas contadas a escolha de Belém.
Dizem, em reforço a essa especulação, que a Vale é que estaria bancando a candidatura do Pará.
Dizem mais: que um bom indício do favoritismo do Pará seria a escolha do presidente da FPF, Antonio Carlos Nunes, para chefiar a delegação do Brasil que vai à Copa das Confederação. E Nunes, não esquecem os amazonenses – como também não esquecem os paraenses - é amigão de Ricardo Teixeira, presidente da CBF e aquele, vocês sabem, que Ronaldo Fenômeno, em mais um gol de placa, descreve como tendo duplo caráter.
Pois é.
É o que os amazonenses pensam.
E os paraenses?
Acham que os amazonenses é que são favoritos.
Acham que a idas e vindas do governador amazonense Eduardo Braga ao Rio, para também se encontrar com Ricardo Teixeira, também sinalizaria que a balança pende para Manaus.
Lembram que dois jornalistas bem informados – Juca Kfouri e Ancelmo Gois – já ouviram e passaram adiante especulações de que Manaus é a favorita.
E aí?
E aí que tudo não passa de especulação.
Vamos saber mesmo é no dia 31 deste mês.