No AMAZÔNIA:
O grupo de Líder, uma das empresas mais importantes do estado do Pará, perdeu seu presidente-fundador. O empresário Jerônimo Rodrigues faleceu, ontem, às 10h15, no Hospital Porto Dias, de insuficiência respiratória aos 92 anos de idade. Ele deixa nove filhos, 46 netos e mais de 30 bisnetos, além de conglomerado econômico e financeiro de supermercados, magazines, farmácias, shopping center, indústria de torrefação e moagem de café, empresas de pesca e pecuária, reunindo mais de oito mil funcionários. O velório ocorre na capela do Hospital da Beneficente Portuguesa, e o funeral, será às 10h de hoje, no cemitério Recanto da Saudade.
O empresário Oscar Rodrigues, de 62 anos, segundo filho de Jerônimo, contou que a história do grupo líder se iniciou em 1964, ainda em Igarapé-Miri, cidade natal do empreendedor. Com a ajuda de alguns filhos, ele iniciou as atividades comerciais do grupo, hoje conhecido, principalmente, pela moderna rede de supermercados, uma das primeiras a oferecer serviços 24 horas em Belém, e pelas lojas de departamento Magazan. 'Ele deixou um grande legado para toda a família e para nosso Estado', resumiu o filho.
'Meu pai sempre ensinou a todos que só o trabalho com união constrói', contou Oscar. O filho comentou ainda que o pai estava mais de um ano apresentando problemas no sistema respiratório, mas, apesar de alguns crises, estava bem. No entanto, na última quarta-feira, o quadro de saúde dele se agravou e foi internado no Hospital Porto Dias. Apesar dos esforços e cuidados da equipe médica que o atendeu, o empresário não resistiu e morreu na manhã de ontem.
Jerônimo era viúvo de Neuza Corrêa, falecida há seis anos, aos 83 anos, e completaria 93 no próximo dia 30 de setembro. Ele deixa, além de Oscar, os filhos Osmar Rodrigues, o primogênito de 64 anos; Maria Neuza Rodrigues Corrêa, de 60 anos; João Augusto, de 58 anos; José Rodrigues, de 56 anos; Celso Rodrigues, de 54 anos; Maria de Nazaré, de 52 anos; Maria Selma, de 48 anos; e a caçula, Marinete Rodrigues, de 46 anos.
Jerônimo fundou o Grupo Líder a partir de uma pequena frota de quatro embarcações, abastecendo os ribeirinhos na rota do Marajó, na região do Salgado e, depois, no Baixo Amazonas. . Em 1973, a família chega a Belém e compra a indústria de torrefação e moagem Café Líder.
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