sexta-feira, 12 de agosto de 2011

"O tapajoara só quer se emancipar dos paraenses"

De um Anônimo, sobre a postagem "O Pará remanescente só tem a ganhar":

Os deputados do Pará que são contra a emancipação do Estado do Tapajós dizem que o estado não é viável. Pois bem, se não é viável , porque eles não querem perder essa região, se é um fardo porque eles não querem largar esse fardo. É exatamente o que eles estão provando, o Estado do Tapajós é viável ao não aceitar a divisão.
Se o estado do Tapajós será pobre, é um problema para os tapajoaras resolver e não mais a capital Belém. O tapajoara só quer se emancipar dos paraenses.

21 comentários:

Anônimo disse...

Sou a favor da divisão, mas não existe essa de viabilidade. Quero ver alguém apontar na federação qualquer região viável que queira se separar (talvez o triângulo mineiro, mas o povo não quer se separar, embora haja projeto). Se quer se separar, é porque é inviável e quer se viabilizar. AC, AP, RR, RO, TO e outros são viáveis? Duvido. Tirando os políticos (incluindo os de Belém), a divisão de Carajás e Tapajós é legítima. Qualquer estudo vai dizer que é inviável, mas é interessante não ter sido divulgado nenhum estudo que aponte quanto o Pará dividido deixaria de gastar com aquelas regiões e nem quanto o Pará dividido deixaria de investir lá e a consequência dessa equação. Só vejo estudos dizerem quanto o Pará vai perder. E só.

Anônimo disse...

A idéia de separar saiu da cabeça dos políticos, que certamente querem um cofre maior, com mais recursos, para fazer frente às suas boas ações, como não contratar parentes, deixar de fraudar licitações, não usufruir das verbas de gabinete em proveito próprio, deixar de fazer loby para que essa ou aquela empresa seja contratada, não indicar os apaniguados políticos incompetentes para assumir cargos importantes na Administração Pública. Esses novos Estados terão políticos assim.

Anônimo disse...

Otima análise. Não há como entender o Pará não querer divisão, o que para nós, do oeste, é EMANCIPAÇAO. Se vamos ficar pobre ou rico, que importa, será problema nosso. Nã há como entender o Pará fazendo campanha contra a separação sob o primas que trará pobreza para região do oeste, se sempre assim o foi e nunca se preocupou. Pior que está não pode ficar.

Anônimo disse...

Excluindo os abutres que querem lucrar as custas da divisão. O Povo das duas regiões parecem criança fazendo BIRRA, batendo pé no chão. Fazendo tolice!
Engraçado? Basta perceber a quantas anda o grau de corrupção no Estado do Tocantins. E acham que vão ter os direitos respeitados, né?
VOu vender peneira a granéu e ficar rico!

Anônimo disse...

Se o Estado do Tapajós será pobre não é problema apenas dos tapajoaras, é problema de toda nação, que terá que pagar fortunas para enriquecer o bolso não da população, mas dos integrantes dos novos poderes que o País vai ter que arcar. Esse papo de viabilidade e inviabilidade esconde o assalto ao erário público que os políticos interessados na divisão estão preparando. Aliás, pesquisem a ficha dos principais patrocinadores do esquartejamento do Pará, vejam quantos processos contra eles existem no STF, vejam quais grupos patrocinam esses deputados e meditem sobre o que eles farão depois de se arvorarem em pais dos novos estados.

Anônimo disse...

Uma pergunta, ou melhor , várias: a região do Tapajós não está como o povo quer? mas na região não tem prefeito, vereador,deputados estadduais e federais eleitos?Será que é preciso virar estado ou não seria melhor colocar toda essa gente eleita pra fora e eleger gente mais competente?

Anônimo disse...

Ai, que santinho! Quase disse: "Somos pobres, nos deixem em paz!" São necessários argumentos mais consistentes do que este.

Anônimo disse...

A REALIDADE DA DIVISÃO SEM COSMÉTICA:CORRUPÇÃO
A divisão do Pará é necessária para proporcionar efetiva divisão de renda e gerar oportunidade para o desenvolvimento regional que se traduza de fato em benefício social.Portanto, a divisão do Pará nasce da necessidade sentida e sofrida pela população tanto do Oeste quanto do Sul do Pará em termos de saúde, educação, segurança, emprego e renda.Aliás, essas e outras necessidades, insatisfeitas, são também sentidas no Nordeste do Pará.De modo que afirmar que a divisão territorial do estado do Pará nasceu ou é idéia de político é extremamente equivocada e surperficial,para dizer o menos.O fato é que os atuais políticos, herdeiros e sujeitos de uma política que acha que pode manter eternamente o povo refém de promessas nunca cumpridas está em fase terminal, pois aos poucos o povo está deixando de ser bobo.Por isso, para melhorar a vida do povo,em geral, a melhor alternativa é a divisão territorial que vai proporcionar autonomia às novas unidades da federação para gerir e aplicar recursos em prol do povo, além, de lateralmente, diminuir a corrupção,isto é, o desvio e saqueamento dos recursos públicos conforme se constata, por exemplo, com o escândalo ALEPA. Pode-se, com efeito, afirmar que uma das raízes mais expressivas do movimento para dividir o Pará foi e é a corrupção no setor público que tanto mau causa à sociedade e deveria ser considerado crime hediondo, pois causa prejuízo a milhares de pessoas neste Estado,sendo considerada fonte da violência e insegurança social.

Anônimo disse...

Quem foi o autor da proposta para a criação do Estado do Tapajós? Um deputado roraimense, parceiro político do questionável Romero Jucá, motivado por seus próprios interesses latifundiários. O resto é massa de manobra.

Anônimo disse...

Para um desenvolvimento igualitário da Amazônia paraense

Artigo do professor Hélvio Arruda, Diretor Geral das Faculdades Integradas do Tapajós (FIT), em Santarém

Professor Hélvio Arruda
A emancipação dos Estados do Tapajós e Carajás não é um mero caprichodos santarenos e marabaenses, vai muito além disso, na realidade busca-se uma distribuição menos desigual dos recursos financeiros empregados no Estado do Pará, considerando a falta de provimento dos seguidos governos de nosso Estado, preterindo estas regiões em detrimento de outras.

Com relação ao futuro Estado do Tapajós, cuja população se aproxima de 1.700.000 pessoas, as distâncias dentre as cidades e lugarejos do oeste do Estado do Pará é considerado o principal motivo da inércia das administrações públicas nos últimos cem anos. A distância entre a Capital do Estado, e a cidade pólo desta região oeste, Santarém, é de aproximadamente 800 km em linha reta, com acesso apenas via aérea ou fluvial, considerando que as rodovias Santarém X Cuiabá e Transamazônica, as quais foram “inauguradas” há 40 anos, nos seus respectivos trechos no Estado do Pará ainda não há asfalto, inclusive as pontes existentes, em sua maioria, são de madeira, inviabilizando qualquer previsão de “chegada” em uma viagem via terrestre. Vale ressaltar que a mesma rodovia (Santarém X Cuiabá), no trecho do Estado do Mato Grosso, está duplicada, com asfalto de primeira qualidade.

O custo do transporte aéreo inviabiliza o deslocamento da população menos favorecida. Quanto ao transporte fluvial, o custo é menor, porém o tempo de viagem (mais de 2 dias), compromete o deslocamento.

A ausência do Estado também é sentida com a falta de água potável nas residências da maior cidade da região, Santarém. Apesar do subsolo rico com o segundo maior aquífero do Brasil, quem não tiver seu próprio poço, fica à mercê da companhia de abastecimento estadual.

São regiões desguarnecidas, abandonadas, sem a presença do Poder Público, as quais merecem uma atenção especial.

Quanto ao custo da implantação dos novos Estados, que sejam enternecidos entre o que será produzido nas regiões desmembradas e pelo governo federal, o qual tem a obrigação de investir no desenvolvimento igualitário da Amazônia Paraense.

Anônimo disse...

Comentário: Ediberto Sena

TAPAJÓS E CARAJÁS DEVEM SER EMANCIPADOS.
SERÁ BOM PARA O PARÁ, SERÁ BOM PARA O BRASIL.

“A criação dos estados do Tapajós e Carajás é o maior projeto de desenvolvimento econômico do País que se discute hoje, temos que levar em conta os benefícios da região Norte e da Segurança nacional da Amazônia, acredito que esta estratégia que os municípios estão articulando, tem que ser feita urgentemente já que o nosso tempo é de cerca de 4 meses, para a realização do plebiscito”, Chega de colonialismo, vamos desenvolver a região do Tapajós e Carajás com mais política de investimentos e crescimento.

Anônimo disse...

Senhores e senhoras blogueiros, por favor não esqueçam a nossa causa:
DECRETO LEGISLATIVO Nº 39, DE 02 DE DEZEMBRO DE 1991:
"ART 8º§ 4º.
“ os seguintes cargos em comissão, entretanto, serão providos por servidores ocupantes de cargos do Quadro de Provimento Efetivo: Secretário Legislativo, Procurador Geral, Coordenador da Consultoria Técnica, Coordenador da Assessoria Técnica, Diretores de Departamento, exceto os Diretores do Departamento Financeiro e do Departamento Administrativo, que são de livre escolha e nomeação, Chefes de Divisão e Chefes de Seção, exceto o Chefe da Seção do Cerimonial (atualmente é Divisão), que é de livre escolha e nomeação."
Ressalte-se, portanto, que mesmo antes da edição da Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998, que retirou do texto constitucional a expressão "preferencialmente" relativa ao provimento dos cargos de provimento em comissão e deu-lhe a redação em vigor, conforme supra transcrita (ART. 37, V, DA CF), o Decreto Legislativo nº 39/91, que foi recepcionado pelo novo texto do inciso V, do ART. 37, da Carta Magna, teve a antevisão de agasalhar a nova orientação constitucional para o provimento dos cargos em comissão, no âmbito da Assembleia Legislativa, para a investidura nos cargos em comissão de chefia, direção e assessoramento.
Destaque-se que aquela Casa Legislativa possui 110 (cento e dez) cargos comissionados de Direção e 422 (quatrocentos e vinte e dois) de Assessoramento, que totalizam 532 (quinhentos e trinta e dois) cargos de provimento em comissão da administração, dos quais tão-somente 57 (cinquenta e sete) cargos, ou seja, menos de 11% (onze por cento) dos cargos de confiança daquele Poder são de provimento obrigatório pelos servidores de carreira, por força da lei integradora da norma constitucional, e mesmo assim está sendo violada essa exigência legal, mesmo depois do Ministério Público orientar que 50% dos cargos em comissão(532:2=266)deveriam ser preenchidos por funcionários efetivos:

1- Secretário Legislativo: nomeado ÍTALO MÁCOLA, que não pertence ao Quadro de Carreira da Assembléia (nomeação com violação da Lei);

2- Coordenador da Consultoria Técnica: nomeado BRUNO ARANHA DUBOC, filho do SÉRGIO DUBOC, que também não pertence ao Quadro de Carreira da Assembléia (nomeação com violação da Lei);

3 - Diretor do Departamento de Gestão de Pessoas: designado para responder pelo cargo, ALAIM JEORGE BRABO DE SOUSA, político do Município de Ananindeua, que não pertence ao Quadro de Carreira da Assembleia (designação com violação da Lei);

Além dos casos acima exemplificados, há várias nomeações, ao arrepio da lei, efetuadas pelo atual Presidente, Deputado MANOEL PIONEIRO, pra cargos de Chefes de Divisão e de Chefes de Seção, que são de nomeação reservada aos servidores de carreira, mas que foram realizadas em afronta aos mandamentos constitucional e infraconstitucional vigentes.

Servidores do Legislativo Estadual - ALEPA

Anônimo disse...

Todos os problemas da Região Norte e do Brasil serão resolvidos com a divisão do Estado do Pará, principalmente criando o Tapajós, porque lá os políticos não vão roubar e nem deixar que seus asseclas e apaniguados incomtentes roubem. Será o paraiso na Terra!

Anônimo disse...

Para um desenvolvimento igualitário da Amazônia paraense
Artigo do professor Hélvio Arruda, Diretor Geral das Faculdades Integradas do Tapajós (FIT), em Santarém

Professor Hélvio Arruda
A emancipação dos Estados do Tapajós e Carajás não é um mero caprichodos santarenos e marabaenses, vai muito além disso, na realidade busca-se uma distribuição menos desigual dos recursos financeiros empregados no Estado do Pará, considerando a falta de provimento dos seguidos governos de nosso Estado, preterindo estas regiões em detrimento de outras.

Com relação ao futuro Estado do Tapajós, cuja população se aproxima de 1.500.000 pessoas, as distâncias dentre as cidades e lugarejos do oeste do Estado do Pará é considerado o principal motivo da inércia das administrações públicas nos últimos cem anos. A distância entre a Capital do Estado, e a cidade pólo desta região oeste, Santarém, é de aproximadamente 800 km em linha reta, com acesso apenas via aérea ou fluvial, considerando que as rodovias Santarém X Cuiabá e Transamazônica, as quais foram “inauguradas” há 40 anos, nos seus respectivos trechos no Estado do Pará ainda não há asfalto, inclusive as pontes existentes, em sua maioria, são de madeira, inviabilizando qualquer previsão de “chegada” em uma viagem via terrestre. Vale ressaltar que a mesma rodovia (Santarém X Cuiabá), no trecho do Estado do Mato Grosso, está duplicada, com asfalto de primeira qualidade.

O custo do transporte aéreo inviabiliza o deslocamento da população menos favorecida. Quanto ao transporte fluvial, o custo é menor, porém o tempo de viagem (mais de 2 dias), compromete o deslocamento.

A ausência do Estado também é sentida com a falta de água potável nas residências da maior cidade da região, Santarém. Apesar do subsolo rico com o segundo maior aquífero do Brasil, quem não tiver seu próprio poço, fica à mercê da companhia de abastecimento estadual.

São regiões desguarnecidas, abandonadas, sem a presença do Poder Público, as quais merecem uma atenção especial.

Quanto ao custo da implantação dos novos Estados, que sejam enternecidos entre o que será produzido nas regiões desmembradas e pelo governo federal, o qual tem a obrigação de investir no desenvolvimento igualitário da Amazônia Paraense.

Anônimo disse...

Se o Pará fosse dividido em
4 estados, Pará, Tapajós, Carajás e Calha Norte a região Amazônica teria muito mais representatividade na Câmara Federal e no Senado. A bancada Amazônica teria mais poder e poderia desenvolver a região como um todo. A Amazônia teria mais representatividade no cenário nacional acabando com a hegemonia do eixo São Paulo e Rio de Janeiro.

Anônimo disse...

O ESTADO DO TAPAJÓS NÃO É PARÁ.

Quando queremos emancipar do Pará , não é somente por causa do desgoverno estadual e sim também porque o próprio paraense do Pará é diferente do paraense do Estado do Tapajós…
A história do Pará é diferente da história do Tapajós…
E por último porque a nossa permanência agregada ao Pará foi imposta por séculos…... mais já está acabando, apenas 4 meses para desenvolver a região Amazônica , por isso voto SIM....

Anônimo disse...

Por que os paraense vivem afirmando que o tapajoara é pobre , é inviável, é isso e aquelo. Paraenses, deixenos viver , somos tapajoaras. O Estado do Tapajós é um direito legítimo de séculos de luta, queremos a emancipação, dá para entender ? Não somos paraenses, somos tapajoaras. Voto SIM, 77 , para o Estado do Tapajós.

Anônimo disse...

Sou empresário daqui de Belém e tenho muito interesse na divisão do Estado. Pois só vou investir e ampliar meus negócios em Santarém e Marabá se virarem capitais. Não vou perder nada com meus negócios aqui em Belém se acontecer a divisão, e sei que nas futuras capitais vou ganhar muito mais e promover trabalho, renda e desenvolvimento pra região. Todos vão ganhar com divisão.

Anônimo disse...

Sou a favor da criação do Estado do Tapajós, mas contra a criação do Estado de Carajás, porque a Serra dos Carajás e a Hidrelétrica de Tucurui deixariam o Pará e não tem graça entregar de mão beijada o que foi construido pelos paraenses.

Anônimo disse...

Se o Estado do Tapajós não tivesse futuro, as elites de Belém não estaria brigando por ele.
Para Belém, o Estado do Tapajós é só uma colônia.
Basta ,
O Estado do Tapajós terá um futuro brilhante e vai ser mais uma estrela na bandeira de nosso país.
VOTO 77 . SIM

Anônimo disse...

Estive nesta terça-feira no auditório da UNAMA para assistir a um debate sobre o plebiscito de 11.12.2011 que vai decidir se o Pará permanecerá unido ou não. O auditório estava lotado e os três palestrantes se posicionaram contra a separação, apresentando seus argumentos técnicos. Duas coisas me impressionaram: 1) só 20% do território paraense pertence ao Pará, o restante está federalizado, ou seja, pertence ao Incra, é reserva ambiental, área de segurança nacional, etc.; o governador do Pará não pode nem mesmo se opor, por exemplo, à construção de Belo Monte, em Altamira, conforme foi lembrado pela Adelina Braglia, presidente do Idesp e uma das debatedoras (foram apresentados vários mapas para evidenciar a federalização do nosso território e isso significa que a União é responsável pelas levas migratórias que levaram aos movimentos de emancipação); e 2) na hora das perguntas, um jovem índio, que vestia uma camisa com a bandeira do Pará e oriundo do Sudeste do Estado, disse que naquela região é ameaçado quando declara que vai votar a favor do Não, o que o revolta, pois os paraenses receberam os forâneos de braços abertos e terminou dizendo: "Sou, sim, a favor da separação, mas das terras dos latifundiários que ali vivem!".

Só para que vocês tenham uma idéia do que acontece em nosso país: existem 23 propostas de separação ou criação de Estados tramitando no Congresso Nacional. Até Estados como Minas, Rio Grande do Sul e São Paulo são alvos de tais propostas. Até o Amapá, acreditem!!! É, tem uma proposta para criar o território federal do Oiapoque, dividindo o minúsculo Amapá. Foi exibido um mapa mostrando como ficaria o Brasil se todos os novos Estados fossem criados e o Brasil ficou parecendo uma sopa de quadrinhos...