domingo, 17 de maio de 2009

Até 2001, vagas cresceram 441%

No AMAZÔNIA:

André Cunha destaca que de 1995 até 2001 o número de vagas no sistema penal paraense, que era no primeiro ano (1995) de 862 vagas, aumentou 441% e, mesmo assim, ainda havia um déficit e presos amontoados nas delegacias e seccionais. 'Esse déficit é um passivo histórico muito antigo e que vai demorar um pouco para ser zerado', disse o diretor. Porém, ele destaca que o governo federal, através do Depen, disponibilizou verba e projetos para a construção de novas casas penais, para que se minimize o problema.
O maior projeto do governo federal destinado ao Pará é uma penitenciária voltada para presos jovens, com idades entre 18 e 24 anos, faixa etária de cerca de 40% dos detentos do País. Só essa casa penal já possui R$ 15 milhões do Pronaf destinados para sua construção, que será no Complexo de Americano e terá capacidade para 421 presos. Segundo Justiniano Alves, a obra está prevista para iniciar em julho e tem previsão de conclusão de seis meses. 'Belém será uma das seis cidades brasileiras a ter esse modelo de penitenciária do governo federal', disse o superintendente do sistema penal.
Mais promessas - Além disso, segundo Cunha, outras duas unidades carcerárias serão construídas em São Félix do Xingu e Breves. Cada uma gerará cerca de 100 novas vagas e custará em torno de R$ 3,2 milhões. De acordo com Justiniano Alves, as duas obras já estão sendo licitadas e as obras deverão iniciar no mês que vem e terminar em dez meses. Em julho deste ano, segundo o superintendente, outras quatro obras deverão ser iniciadas: um berçário, um módulo de saúde (para atendimento médico de presos, no complexo do PEM, em Marituba) e os Centros de Recuperação Femininos (CRFs) de Ananindeua e Santarém.

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