terça-feira, 18 de novembro de 2008

Única testemunha de defesa não ajudou

No AMAZÔNIA:

A única testemunha de defesa de André Barbosa, Rosa Maria Coelho, não ajudou muito ao réu, ao revelar falta de proximidade da família do acusado. A mãe de José Raimundo deixou o salão chorando e a de Ruan só falou após a retirada do réu.
O depoimento de Rosa Maria foi rápido e deveria mostrar a boa índole de André porque o filho dela, um adolescente de 16 anos, seria amigo do acusado desde os cinco anos de idade.
A doméstica disse que o réu era uma boa pessoa, mas ao ser indagada pela promotoria, disse que se propôs a testemunhar e estar confiante na absolvição. Antes, porém, havia dito que não mantinha amizade com a família do rapaz.
Já alguns familiares das vítimas disseram conhecer o acusado e lembrarem dele nos velórios. A tia e mãe de criação de José Raimundo, Maria das Graças, disse que André chegou a sugerir que a família procurasse a ajuda dos bombeiros para achar o garoto.
O acusado também demonstrou muito interesse em saber sobre o resultado do teste de DNA que comprovou a identidade de José Raimundo- o corpo foi sepultado como indigente porque seis meses antes, a perícia não confirmou a identidade.
Ao encerrar o depoimento, chorando, Maria das Graças ainda pediu desculpas à família do acusado por pedir a condenação. 'É um caso de justiça', disse.
A mãe de Ruan, Marli Valente, também ficou bastante abalada e só depôs após o juiz defesa e acusação concordarem com a saída temporária de André do juri.
Ela contou que o filho ganhava presentes que dizia ser de um amigo, homem que a manicure disse desconhecer, assim como o acusado.

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