segunda-feira, 25 de maio de 2009

Só valeu pelos três pontos

No AMAZÔNIA:

O torcedor do Paysandu que foi ontem ao Mangueirão deixou o estádio preocupado com o futuro do time na Série C do Brasileiro. Apesar da vitória, por 1 a 0, sobre o Sampaio Corrêa-MA, na abertura da competição, o Papão saiu do gramado em dívida com a Fiel. Do treinador Édson Gaúcho ao presidente Luiz Omar Pinheiro, passando pelos próprios jogadores, todos admitiram que a equipe ficou aquém do esperado, depois de uma semana de preparação em Barcarena.
Menos mal que pelo menos conseguiu fazer o dever de casa, somando os primeiros três pontos do grupo A do campeonato, pelo qual só volta a jogar dia 14 de junho, contra o Rio Branco-AC, também em Belém.
O Papão entrou em campo sem o volante Dadá, que no aquecimento sentiu uma lesão muscular e foi vetado, com o meia Rossini compondo o meio-campo. A escalação do atacante Zé Carlos, no lugar de Reinaldo, surpreendeu a todo mundo.
O time bicolor começou a partida a cem por hora, passando a falsa impressão de que seria um rolo compressor. Logo com um minuto de jogo, Vélber cobrou escanteio da direita e Zé Carlos testou certeiro para a rede, fazendo 1 a 0. O time continuou jogando no ataque, mas sem um bom aproveitamento nos arremates para o gol.
A partir dos 15 minutos, o Sampaio passou a jogar de igual para igual, aproveitando as falhas do adversário, sobretudo na troca de passes. O meia Vélber era quem mais errava, mas Rossini, Alex Sandro e Zeziel também falhavam em demasia neste fundamento.
Sorte que o Sampaio não conseguia finalizar com eficiência. A melhor chance dos maranhenses aconteceu aos 38 minutos, com Almir carimbando a trave. O Papão seguia sem criatividade, falhando nas saídas do meio-campo para o ataque.
No intervalo, o técnico Gaúcho fez o óbvio, sacando Vélber para a entrada de Balão, que passou a compor o ataque com Zé Carlos, com Zeziel sendo recuado para o meio. A estratégia não mudou em nada o modesto futebol da equipe. Os erros continuaram a acontecer, sobretudo no setor de meio-campo, que não conseguia nem marcar e muito menos criar alguma coisa.
O Sampaio, melhor organizado, era superior e já fazia por merecer pelo menos o empate. O Tricolor marcava a saída de bola do adversário e com isso parecia cada vez mais perto do empate.
Chance de igualar o placar era o que não faltava ao visitante. Em uma delas, aos 43 minutos, Leandro Gonçalves, de cara com o gol, testou para fora. Ao deixarem o gramado no final da partida, os bicolores reconheceram que a vitória acabou sendo um grande achado para o time, que não conseguiu ser nem a sombra do que foi na conquista do Parazão.

Um comentário:

Anônimo disse...

O futuro?
Há há há!
Se depender da maioria do torcedor paraense, já se sabe: F I A S C O. Não vai passar da primeira fase. Que beleza!
Ainda que volte Dadá, não vai Dá!
E se Dadá não Dá, tadinha da Fiel sogredora.
Eu choro?????