terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Esposa de PM é morta diante das duas filhas

No AMAZÔNIA:

Arma, moto e assassino confesso da costureira Nilza de Assis Teixeira, de 44 anos, executada na frente das filhas, no conjunto Cordeiro de Farias, no Tapanã, na manhã de ontem, já estão em poder da polícia. O vigilante Ronaldo Costa Correa, de 25 anos, foi preso pouco mais de uma hora depois do crime, sob a acusação de porte ilegal de arma e na noite de ontem confessou ser o autor do disparo que matou a vítima. Ele alegou tentativa de assalto, mas a versão de latrocínio não convenceu a polícia. A polícia procura agora por um homem de prenome 'Cleiton', que levou o assassino à vitima.
A delegada Ione Coelho, diretora da Seccional de Icoaraci, disse que ela mesma ficou surpresa ao perceber que o homem que estava na carceragem da seccional desde o final da manhã era a mesma pessoa que a equipe de policiais procurava exaustivamente desde o momento do crime, por volta das 8 horas de ontem. Nilza de Assis foi morta por um tiro na cabeça, na casa em morava e que também mantinha um atelier de costura, no Cordeiro de Farias, bairro do Tapanã. Dois homens chegaram de moto e um dos deles disparou contra a vítima. A polícia tinha poucas pistas até que um vigilante de uma escola do bairro do Tapanã avisou aos policiais que poucos momentos depois do crime dois homens pediram que uma moto azul, com as mesmas características da usada na execução, fosse guardada na escola, pois estava com o pneu furado.
Ironicamente, logo após deixar a moto escondida na escola, Ronaldo tomou um mototáxi, mas o condutor do veículo percebeu a presença da arma em poder do acusado e parou a moto diante de uma viatura da Polícia Militar. Ronaldo alegou ser vigilante, mas ainda assim foi preso pelo crime de porte ilegal de arma.
Na tarde de ontem, enquanto Ronaldo já estava na carceragem, o vigia de uma escola avisou à polícia sobre a moto. Pela moto os policiais chegaram a proprietária, namorada do acusado e descobriram que ele estava preso.
Com a arma do crime, a moto usada na execução e as testemunhas do fato, a policia conseguiu que Ronaldo confesse o crime. A versão apresentada por ele para a morte, no entanto, não convenceu a delegada Ione. Ronaldo alegou que havia bebido durante todo o domingo e que no início da manhã, ainda sob o efeito da bebida, foi convidado por 'Cleiton' para uma 'parada certa', pois sabia que havia dinheiro em uma lojinha (atelier da vítima). O acusado contou à delegada que ao chegar no local Nilza teria ficado nervosa e ele, ainda embriagado, achou que ela iria reagir e acabou disparando, alegou, por influência do álcool e do nervosismo.
A delegada disse que embora tenha a confissão do acusado, as investigações estão apenas no início e nenhuma hipótese para a motivação do crime foi descartada. Ricardo foi ouvido em depoimento e ainda na madrugada de hoje seria submetido a exame de pólvora combusta e dosagem alcoólica.
Crime - Nilza de Assis Teixeira, tinha 44 anos, e era ex-mulher de um policial militar da reserva, o soldado Dário Teixeira, reservista, e mãe de três filhos. Ela trabalhava como costureira em um ateliê que leva o nome dela, na esquina da Alameda 1, do conjunto Cordeiro de Farias, no Tapanã, local onde foi executada. A polícia apurou que a vítima ainda tentou correr ao ver o assassino, mas teria sido baleada por trás, na cabeça. A vítima caiu dentro de casa.

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