No AMAZÔNIA:
O juiz Ronaldo Valle, titular da 3ª Vara do Júri da Capital, submeterá a julgamento popular, hoje, Ismael Macambira Heick. Ele responderá perante os jurados por homicídio qualificado praticado contra a professora Núbia Carmem Toutenge Conte. As informações são da assessoria do Tribunal de Justiça do Estado. Dezoito testemunhas foram intimadas oficialmente para prestarem depoimentos perante o Conselho de Sentença da Vara.
A sessão está prevista para iniciar às 8 horas, no salão do júri do Fórum Criminal de Belém, Cidade Velha.
Na tribuna de acusação atuará o promotor de justiça Miguel Baia, tendo como assistentes de acusação os advogados Miguel Vilhena e Clodomir Araújo. Em defesa do acusado atuará o advogado Antonio Maria Freitas Leite Júnior. Macambira responderá por homicídio duplamente qualificado (previsto no art. 121, § 2º, II e IV do Código Penal Brasileiro).
Consta no processo que o crime ocorreu no dia 5 de dezembro de 2005 (data em que o corpo foi encontrado). A denúncia foi recebida em 21 de dezembro de 2005. À época, o réu ainda não tinha confessado ter sido autor da morte da ex-mulher, mas, ao ser interrogado confessou o crime. No total foram inquiridas onze testemunhas, sendo sete arroladas indicadas pelo Ministério Público e outras quatro pelos advogados de defesa.
Macambira foi submetido a exame para avaliar suposta insanidade mental pelo Centro de Perícias Médicas Renato Chaves, requerido pela defesa e deferido pelo juiz, que atestou ser o réu imputável. Ele confessou ter assassinato a ex-mulher, Núbia Conte, encontrada morta nas matas do Ceasa no dia 5 de dezembro de 2005.
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