No AMAZÔNIA:
Conforme estabelecido na última tabela salarial que o sindicato forneceu aos rodoviários, a base salarial, sem tíquete alimentação, oscila entre R$ 439 (serventes, agentes de encomendas, vigias, lavadeiras, lanterneitos e auxiliares) e R$ 1.099,33, para cargos de chefia. Um motorista urbano, por exemplo, recebe a quantia mensal de R$ 974,05, enquanto que um cobrador ganha R$ 533,97. Somando o tíquete alimentação de R$ 242 - entregue em dinheiro, segundo o Setrans-Bel - haveria salários de até R$ 1.341,33, com piso de R$ 681,90.
A principal das 32 reivindicações que os rodoviários sustentam é a de que, entre maio de 2008 e abril deste ano, a perda salarial foi grande, por conta do menor poder aquisitivo da classe em relação aos aumentos no mercado. Só que o Setrans-Bbel insiste que não há condição de bancar um aumento de 7% no salário, já que os aumentos são feitos a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), cuja versão para este ano será lançada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até final do ano.
'Eles reclamam do valor salarial, mas é só ver que, em 2008, o salário menor estava acima do mínimo de R$ 415. Além disso, o valor do ticket é igual para todos os níveis funcionais, ou seja, os que recebem menos estão tendo o salário aumentado com mais intensidade que os de maior posição nas empresas', afirmou Délcio Farias.
'É impraticável essa ideia dos 12%, assim como a de 7%. Se eles fizessem os cálculos, veriam que é um ônus que as empresas não suportam. Mas nossa opinião já foi explicada, agora esperamos a posição do Tribunal Regional do Trabalho para que haja um julgamento justo de qual reajuste eles podem ter', concluiu o assessor.
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