sexta-feira, 8 de maio de 2009

Setrans-Bel afirma que só negocia no Tribunal do Trabalho

No AMAZÔNIA:

A negociação entre os rodoviários grevistas e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel) só poderá ser feita, a partir de agora, via Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Pará. A decisão é do presidente do Setrans-Bel Mário Martins, que organizou uma coletiva à imprensa, à manhã de ontem, doze horas após os rodoviários dos municípios de Belém e Marituba entrarem em greve por tempo indeterminado. 'Já tentamos negociar de tudo o que é jeito, mostramos que nossa proposta de reajuste está de acordo, mas eles não arredam pé das decisões. Vamos deixar nas mãos da Justiça, então', afirmou. A expectativa é que as negociações sejam resolvidas logo, por conta do movimento na Região Metropolitana às vésperas do Dia das Mães.
Segundo o Setrans-Bel, pelo menos 800 mil moradores da Grande Belém são prejudicados pela falta dos ônibus. Os números oficiais apontam que 24 das 25 empresas vinculadas ao sindicato estão com os funcionários em greve. Apenas a empresa Viação Forte estaria operando normalmente, sob circunstâncias que não foram explicadas aos sindicalistas. Isso significa que pelo menos 127 das 145 linhas que circulam pela capital e por Marituba estão paradas. 'Nem sabemos se os 30% exigidos pela lei estão sendo cumpridos. Fomos pegos de surpresa por essa paralisação', garantiu Mário Martins.
A coletiva foi organizada às pressas e contou com Mário Martins e o assessor técnico do Setrans-Bel Délcio Farias. Juntos, eles apresentaram alguns números referentes à greve para reiterar que as exigências dos rodoviários (veja quadro).

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