segunda-feira, 11 de maio de 2009

Polícia só apareceu após ordem de delegado

No AMAZÔNIA:

De acordo com a assessoria de imprensa da agropecuária Santa Bárbara, proprietária da fazenda, mais de trinta invasores foram vistos andando nos pastos na manhã do último sábado.
A movimentação estranha fez com que aumentasse a suspeita de que o gado estava sendo morto pelos sem-terra. Por conta disso, dois veterinários foram chamados para averiguar a situação.
No entanto, ao percorrerem o pasto, os veterinários e mais quatro seguranças pessoais teriam sido recebidos a bala pelos invasores. Após alguns minutos de tiroteio intenso, os sem-terra correram para o meio da mata fechada, a fim de obter proteção
Quando tudo parecia mais tranquilo, um outro grupo formado por cerca de 70 sem-terra apareceu e os dois veterinários e seus seguranças se viram cercados. Porém, ao saberem que a polícia já havia sido chamada, os invasores dispersaram e voltaram para os seus acampamentos, localizados a cerca de 3 km de onde ocorreu o conflito.
Ainda segundo a assessoria de imprensa, a polícia só se dirigiu ao local quando a advogada da fazenda, Brenda Santis, entrou em contato com o delegado geral da Polícia Civil do Estado, Raimundo Benassuly, que comunicou o fato à Delegacia de Crimes Agrários (Deca). Ninguém da Polícia Civil foi encontrado para falar sobre o assunto.
A assessoria do grupo Santa Bárbara disse ainda que após o tiroteio os veterinários puderam constatar que mais de trinta cabeças de gado PO, de alto valor genético, haviam sido mortos. Cada um custa, em média, dez mil reais, o que leva a um prejuízo de mais de R$ 300 mil.
Segunda a assessoria da Santa Bárbara, a agropecuária está acelerando a comercialização dos animais como forma de frear a matança e diminuir a perda, que já teria chegado a mais de 5 mil cabeças.

Um comentário:

Anônimo disse...

Como esse pessoal (sem terra) consegue armas e munições?
E o mais grave, como obtém treinamento para usá-las?
Quem não tem dinheiro para comprar terras não deveria ter para comprar armas, se é que são compradas por eles.
De qualquer forma, seria bom a polícia fazer bem o papel que lhe cabe, porque um país vizinho começou de forma parecida.