No AMAZÔNIA:
Dois novos casos suspeitos da gripe A (H1N1), a gripe suína, entraram ontem em monitoramento em Belém pela Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa). Um dos pacientes, que apresentava sintomas como tosse e febre, está internado no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUBB). O segundo caso está em isolamento domicilar.
Hoje, ou no máximo amanhã, os dois casos poderão ser descartados ou confirmados, tão logo fiquem prontos os resultados dos exames laboratoriais que estão sendo feitos pelo Instituto Evandro Chagas (IEC). Tais exames vem sendo sendo feitos com o kit de diagnóstico rápido para o vírus H1N1, cujos resultados são conhecidos em 24 a 72 horas.
Com os dois novos casos sobem para 10 o número de casos já monitorados pela Coordenação Estadual de Vigilância em Saúde, desde o aparecimento da gripe A, dos quais oito já foram descartados por meio de exames laboratoriais. O último paciente que teve a suspeita da doença descartada também chegou a ficar internado no Hospital Barros Barreto, mas o diagnóstico foi negativo para a doença.
O novo caso que ficou em internação veio de uma área de risco da gripe A e ficou em um leito de isolamento por apresentar alguns sintomas de virose respiratória, mas que, como já ocorreu, pode se tratar de virose da gripe comum. Informações obtidas ontem à noite davam conta de que o quadro clínico do paciente era estável.
Os novos casos que deram entrada ontem ainda não estavam, até o início da noite de ontem, incluídos no relatório produzido diariamente pelo Ministério da Saúde, que, na realidade, tem uma definição para caso suspeito diferente dos casos que têm sido monitorados no Pará.
Também são incluídas na lista de casos suspeitos pessoas que tiveram contato próximo com um paciente classificado como suspeito. Para o Ministério da Saúde, tem contato próximo a pessoa que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um indivíduo com caso suspeito.
Talvez por isso, apesar de terem surgido casos para monitorar quase todos os dias desde a semana passada, a coordenadora de estado de vigilância em saúde, Ana Helfer, tem procurado manter o discurso tranquilizador. Ela garante que não há razão para pânico, apenas para os cuidados normais que atendam aos protocolos estabelecidos para prevenir e tratar os casos que possam vir a ser confirmados.
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