No AMAZÔNIA:
A crise pela qual passa o hospital Ofir Loyola já preocupa o Ministério Público do Estado (MPE). Depois dos jornais O LIBERAL e Amazônia terem denunciado, no mês passado, as precárias condições do hospital, a promotora de Justiça de Direitos Constitucionais para área da saúde, Suely Cruz, solicitou informações para a diretoria da instituição e para Secretaria Estadual de Saúde (Sespa). Caso o pedido não seja atendido, nova solicitação será feita em 30 dias.
Suely Cruz conta que tem recebido denúncias de falta de medicamentos para o tratamento de câncer. 'Já até decorei o nome do remédio (Glivec), em razão da procura dos familiares', relata a promotora. Um procedimento administrativo só poderá ser instaurado a partir da resposta do hospital sobre as denúncias. 'Depois das informações, vamos abrir inquérito para apurar e ver se isso se trata, por exemplo, de improbidade administrativa'. Ontem, pacientes do Ofir Loyola relataram o despero de estar desde abril sem o remédio cujo custo é de R$ 9 mil, e precisa ser tomado diariamente. Segundo eles, a radioterapia também está com problemas, e pacientes estão há meses sem receber o tratamento. O hospital confirmou a falta do medicamento e alegou uma dívida com o laboratório que produz o remédio.
Evento - Em meio a crise do tratamento de pacientes com câncer no Hospital Ofir Loyola (HOL), será realizado no Hangar Centro de Convenções o evento Onco 2009, nos dias 15 e 16 de maio. A proposta é fazer uma conjunção de diversas áreas da saúde, como psicologia e enfermagem, para falar desde o diagnóstico até a cura da doença. Além disso, as vantagens e desvantagens da radioterapia também serão abordadas. A inscrição custa R$ 50 e pode ser feita nos sites www.onco2009.com.br e www.oncologica.com.br.
O evento, que acontece desde 1988 em Belém, é uma referência histórica no ensino da cancerologia na região Norte. 'Falar de oncologia naquela época não era fácil. Por isso, hoje, nós primamos em mostrar - principalmente para estudantes - a importância do tratamento deste paciente, que não envolve só a medicina, mas os profissionais de enfermagem, terapia ocupacional, psicologia, entre outros. Todos eles estão diretamente ligados', informou o médico onconlogista Eduardo Carvalho, um dos organizadores do Onco 2009.
Um comentário:
Este pessoal prestaria um grande favor a todos nós mortais se tambem discutissem as mazelas do Hospital Ophir Loyola tais como:
Não construção do Centro Oncologico Infantil Ophir LoYola;
Não instalação do acelerdor linear que esta encaixotado a mais de 6 anos em Belem.
Falta de até pães para os internos do Hospital Ophir Loyola.
Porque o Estado brinca com a saude do povo?
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