quinta-feira, 7 de maio de 2009

Negociação na Superintendência do trabalho não teve acordo

No AMAZÔNIA:

A negociação entre empresários e rodoviários foi, então, transferida para a Superintendência Regional do Trabalho, onde, após duas horas de debates na quinta-feira passada, a própria Superintendência propôs: reajuste salarial com base no índice do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para zerar as perdas salariais e aumento de 7,80% do tíquete-alimentação e para o auxílio-clínica. Essa proposta foi rejeitada pelos rodoviários em assembléia geral, e a categoria tirou indicativo de greve para a zero hora de hoje e se manteve em estado de greve. O Setrans-Bel também não concordou com a proposição da SRT. Uma nova proposta de reajuste foi lançada, ontem pela SRT, em nova audiência de conciliação entre as partes: aumento de 7,8% (R$ 18,00) no valor do tíquete-alimentação (passando para R$ 262,00), 10% de reajuste (R$ 9 mil) para o valor de recursos para o auxílio-clínica e mais o pagamento do INPC de 12 meses e 1% de ganho real. Os rodoviários tinham propostas alternativas para serem discutidas. Mas o Setrans-Bel somente concordou com a SRT quanto ao reajuste salarial, e contrapropôs 5% de reajuste (proposta inicial dos empresários) para o auxílio-clínica e tíquete-alimentação. Aos rodoviários não interessava apenas o reajuste salarial, mas uma proposta global. Então, propuseram R$ 280,00 de tíquete-alimentação e R$ 120 mil de auxílio-clínica, com o que os empresários não concordaram, gerando o impasse nas negociações que resultou na deflagração da greve.

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