No AMAZÔNIA:
Professores, coordenadores e demais servidores da rede pública estadual de ensino estão em greve. A medida foi aprovada pela classe em assembleia à manhã de ontem, durante um protesto diante da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof), no bairro do Umarizal, em Belém. A manifestação, articulada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp), figurava como um ultimato para que o Governo do Estado atendesse às reivindicações de aumento salarial, plano de cargos, admissão de concursados e pagamento de auxílio alimentação para servidores, mas não houve acordo entre as partes. 'Paramos por tempo indeterminado. Vamos às escolas amanhã (hoje) e sexta-feira para orientar pais e alunos sobre a greve, mas aula não tem mais', garantiu a coordenadora geral do Sintepp Conceição Holanda.
Com a paralisação, até 1.216 escolas estaduais de todo o Pará podem ficar sem aulas, envolvendo os 34,7 mil servidores nelas lotados. Os participantes da assembleia têm expectativas de atingir pelo menos 100 dos 143 municípios do Estado de forma imediata. Na última greve, que transcorreu durante 45 dias, a partir de 24 de abril de 2008, pouco mais de 90 chegaram a aderir à paralisação em momentos distintos.
As exigências dos servidores vinculados à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) são várias. A principal é o reajuste de 30% do piso salarial da categoria, que fica em torno de R$ 430 para cada cem horas de serviço, abaixo do salário mínimo brasileiro aprovado em fevereiro passado. Além disso, eles reivindicam que o auxílio alimentação se estenda a R$ 300 e que pautas sociais, como a melhora da infraestrutura das escolas e um plano de cargos e carreiras, sejam reconsideradas.
Depois de ter fechado parte da rodovia Augusto Montenegro, em frente ao Palácio dos Despachos, em 24 de abril, o Sintepp havia decidido tentar uma última negociação com o Governo do Estado, desta vez na sede da Sepof. Pouco mais de 150 professores, coordenadores, estudantes e funcionários de escolas paraenses compareceram ao local, levando junto faixas, cartazes e um carro de som. A manifestação foi considerada pacífica, apesar do bate-boca mantido entre alguns servidores. O trânsito na pista direita da Doca de Souza Franco foi interrompido somente diante da secretaria.
4 comentários:
Greve de ônibus; greve de professores; greve de médicos.
Em pleno inverno, com chuvas e inundações, o Pará está em chamas.
Anda mal essa tal Terra de direitos, né não seu Espaço?
Olá PB, tudo bem? O répórter do Amazônia deve ter passado pela SEPOF no início da concentração dos professores, pois quando cheguei por lá, já havia muito mais do que 150 pessoas. Na hora da votação, havia número significativo de servidores que, por maioria votaram pela defglagração da greve.
É verdade, professor.
É possível que tenha chegado antes.
São poucos repórteres para muitas greves (rssss).
Abs.
a greve dos médicos em Belém é uma perda enorme para a população,principalmente para os pacientes com câncer q estão em tratamento e foi interrompido,isso é uma vergonha para o nosso País,com doença não se brinca,queria q fosse a mãe dos governantes q estivessem em tratamento contra um câncer malígno se eles não iriam rapidinho resolver o problema.
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