quarta-feira, 13 de maio de 2009

E cadê o Centro de Oncologia Pediátrica do Ofir Loyola?

Do leitor Pedro Carvalho, sobre a postagem Uma carta que vale por toda uma auditoria:

Em março/2009 entrei em contacto com a Ouvidoria do BNDES solicitando que me fosse informado quanto foi liberado ou acordado para a construção do Centro de Oncologia Pediátrica do Hospital Ofir Loyola, porque passando por onde será ou seria erguido este hospital, notei que o mesmo estava somente feita a sua fundação e já tinha esgotado o prazo para a conclusão, isto é, dezembro/2008.
Depois de marchas e contramarchas, inclusive com a remessa de fotos de onde seria este centro, inclusive das placas com o prazo de término da referida obra e sempre alegando problemas bancários para não me informarem, o que solicitei mandaram uma mensagem (20.04.2009) que transcrevo em alguns trechos:

"Trata-se de operação reembolsável aprovada em favor do Estado do Pará, destinada à construção de 05 hospitais, à ampliação de um (o Ophir Loyola, objeto da consulta), bem como a aquisição de equipamentos. A ampliação do Ophir Loyola corresponde, justamente, à construção do Centro Oncológico. Como é de conhecimento geral, o BNDES está sujeito às regras do sigilo bancário, o que impede a divulgação de informações da operação não constantes nos termos do contrato, a exemplo de detalhamento dos valores já repassados ao governo do Pará no âmbito da operação.
O Estado do Pará informou ao BNDES que está procedendo a estudo de readequação do projeto de ampliação do Centro Oncológico para torná-lo mais eficiente aos seus propósitos, razão pela qual apenas as demais intervenções previstas, e que também integram o contrato, seguem seu curso normal.
Na próxima semana, o Estado do Pará e o BNDES irão se reunir para tratar de assuntos relacionados a todo o projeto, do qual o Hospital Ophir Loyola é integrante e, especialmente, será abordada a questão do cronograma de execução fisica. A expectativa é de que as obras sejam reiniciadas este ano.
Outrossim, para que a placa indicativa não cause dúvidas à população, será solicitada sua retificação para informar que no local estão previstas "futuras instalações do Centro Oncologico", deixando-se para afixar a data somente quando aprovado o novo projeto arquitetônico, ainda em estudo."
Ouvidoria do BNDES


Vejam os senhores: em vez de apurarem onde está o dinheiro desta obra, o BNDES manda apagar a placa desta obra, o que já foi cumprido rapidamente. Este é o retrato fiel de como são tratadas as coisas em nosso País.

7 comentários:

Anônimo disse...

É o BNDES a favor de quem não usou o dinheiro para a construção desta obra que fatalmente a estas horas estaria a minorar o sofrimento de muitas pessoas. O interessante é sabermos onde meteram este dinheiro?

Anônimo disse...

Vejam como é facil usar o nosso dinheiro em coisas não programadas. O dinheiro do BNDES é um dinheiro pertencentes a nós trabalhadores e se foi alocado para a construção deste Hospital onde está este recurso? Por outro lado o BNDES deveria fiscalizar o dinheiro liberado e não como faz, não fazendo nenhuma fiscalização. Os nossos Governantes deveriam ter vergonha de não terem construido este hospital!

Anônimo disse...

Parece até piada; em vez do BNDES determinar que o dinheiro liberado para a construção deste Centro fosse devolvido ao respectivo banco, a solução dada de pintar a placa com a data da conclusão é de uma hipocrisia a toda a prova. Este é o cuidado que os dirigentes deste BNDES com o nosso dinheiro!

Anônimo disse...

Ja que a AGE esta no Ophir Loyola ela não poderia saber onde meteram este dinheiro? Este sim é que seria um grande serviço que esta AGE prestaria ao povo do Pará e não fazer "fofoca" como bem disse o Dr. Jader.

Anônimo disse...

Este Centro Oncologico teve inicio a sua construção em 23.03.2006 e sua conclusão estava prevista para DEZEMBRO/2008 e até agora a construção não saiu das fundações. O Estado deveria explicar a não construção deste Centro pois dinheiro tinha para esta construção. Onde foi parar este dinheirão? E o povo a padecer com todos este desmandos.

Anônimo disse...

Será que o nosso campeão de verbas alocadas ao Governo do Pará o esposo da Sra. Valéria não poderia enquadrar este pessoal do BNDES para que diga quanto liberou e porque não fiscalizou o correto emprego deste dinheiro.

Anônimo disse...

Onde anda este tal de Ministério Público junto com esta AGE que não tomam uma providencia contra o que estão fazendo com a saude no Estdo do Pará. Osde estará este dinheiro desta construção? Porque esta obra nãofoi executada? Onde estava a fiscalização do BNDES que não notou que o dinheiro desta obra escorreu pelo ralo?