segunda-feira, 11 de maio de 2009

Deputados pedem estado de calamidade pública em Alenquer

No AMAZÔNIA:

A Comissão Temporária Externa da Assembleia Legislativa, formado dez deputados, que percorreu dez municípios do Baixo Amazonas e Tapajós - de quinta-feira (7) a sábado (9) - atingidos pelas cheias dos rios Amazonas e Tapajós, vai pedir que o Governo do Pará avalie a possibilidade de decretar estado de calamidade pública no municípios de Alenquer.
Os deputados que visitaram as cidades de Alenquer, Prainha, Monte Alegre e Curuá são unânimes em afirmar que a situação é crítica. 'Vários prédios históricos estão caindo e as famílias que moram em áreas de barranco correm risco de vida, porque estão acontecendo desabamentos. O comércio está parado e escolas e o Banco do Brasil estão fechados por causa dos alagamentos', dizem os deputados.
O relatório também vai recomendar que o Governo do Estado envie madeira, combustível, cestas básicas e remédios, principalmente hipoclorito de sódio, para evitar propagação de doenças contraídas por via hídrica.
O líder do governo na Alepa, deputado Airton Faleiro, disse que hoje os deputados reúnem-se para fazer a redação final do relatório, que será entregue ao secretário de Estado André Farias, da Integração Regional.
Os deputados também vão solicitar que a Defesa Civil reveja critérios de distribuição de cestas básicas. 'Em Curuá, com população menor, foram entregues 600 cestas básicas e apenas 200 em Alenquer’, garantem os parlamentares.
Números da Defesa Civil Estadual, divulgados na última quinta-feira (7), mostram que há 2.865 pessoas desalojadas, 182 desabrigadas, 896 deslocadas e 13.296 afetadas pela cheia dos rios Amazonas e Tocantins.

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