No AMAZÔNIA:
Essa e outras versões sobre o caso começarão a ser esmiuçadas a partir de hoje, quando a Deca, sediada em Marabá, a 100 quilômetros de Eldorado de Carajás, vai tomar depoimento dos três trabalhadores rurais sem-terra feridos e também de outros integrantes do acampamento do MST na área da fazenda Maria Bonita. Na ocasião, seguranças do imóvel também serão ouvidos.
Os depoimentos deverão ser concluídos até o final desta semana. Como já existe inquérito policial aberto sobre confrontos entre trabalhadores rurais e seguranças da Maria Bonita, as informações sobre o tiroteio de anteontem poderão ser anexadas ao processo, ou, então, será aberto um novo inquérito policial específico.
No começo da tarde de sábado, logo após o tiroteio entre sem-terra e seguranças da fazenda, uma guarnição da Deca compareceu ao local para as primeiras investigações sobre o confronto. A polícia foi acionada tanto por parte dos administradores do imóvel como pelo MST. No local, um advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT) conseguiu convencer os trabalhadores rurais a não dar continuidade ao embate com os seguranças.
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