terça-feira, 5 de maio de 2009

Casos monitorados no Pará

No AMAZÔNIA:

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) monitora mais dois casos suspeitos de gripe suína no Pará. A Sespa foi notificada na noite do último domingo (3) sobre dois pacientes com sintomas de gripe e manifestações respiratórias. Como eles estiveram, nos últimos dez dias, em regiões afetadas dos Estados Unidos e do Canadá, passaram pela coleta de exames laboratoriais e entraram para o monitoramento pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da Sespa, que tem duração de dez dias ou até que os exames laboratoriais, coletados pelo Hospital Barros Barreto e encaminhados ao Instituto Evandro Chagas (IEC), confirmem ou descartem a doença.
Segundo Ana Helfer, coordenadora estadual de Vigilância em Saúde, os pacientes apresentaram quadro de febre, indisposição, dores musculares e alguns sintomas respiratórios. Eles foram atendidos pelo serviço privado de saúde, e encaminhados ao Estado para notificação como casos a serem monitorados. A coordenadora informou que ontem o quadro dos dois pacientes era estável e já sem os sintomas de incômodos respiratórios. 'Como esses pacientes não apresentaram todas as manifestações clínicas que pudessem levar à internação, eles estão apenas em monitoramento, até o desaparecimento dos sintomas ou o resultado dos exames laboratoriais, o que ocorrer primeiro', informou.
Ana Helfer ressaltou ainda que o caso anterior, que chegou a ser notificado como suspeito, na realidade foi logo descartado, porque, além da ausência de sintomas clínicos suficientes para monitoramento, a região dos Estados Unidos visitada pelo paraense não estava entre as áreas afetadas daquele país, como ocorre nos dois casos notificados desta vez. Ela reforçou que, no Pará, as ações de enfrentamento da gripe sob coordenação da Sespa estão prontas para esse tipo de vigilância e também para tratamento dos possíveis casos.
Há cinco dias, o secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Gerson Penna, que também é paraense, disse, por meio de videoconferência, que a possibilidade de gripe suína em Belém é remota, já que, na avaliação do secretário, o maior fluxo de passageiros de Belém para os Estados Unidos é para Miami, que não está entre as cidades consideradas de risco.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nessa quase histeria o que me chamou a atenção foi comparar as mortes pela dengue na Bahia (atenção, só na Bahia) com as da gripe suina. Foram 100 mortes!
Outra foi o tempo de demora para o Evandro Chagas dar o resultado do exame que confirmaria ou não a gripe: 15 dias! Ou seja o exame serviria apenas para estatística e não para ajudar no tratamento. E aí?