terça-feira, 12 de maio de 2009

Rumos da greve indefinidos

No AMAZÔNIA:

Esta semana deve ser crucial para os rumos da greve dos servidores da Educação no Estado. Após o fim da paralisação dos rodoviários, a rede pública de ensino funcionava parcialmente sem demonstrar sinais de um movimento oficial, com algumas escolas tendo aulas normais e outras não. Os profissionais do sistema modulado de educação disseram estar de braços cruzados em todo o Pará. Alguns professores revelaram que encontros marcados para os próximos sete dias devem desencadear uma decisão final.
Pela cidade, o que se viu na manhã de ontem (11) foram muitos colégios de portas abertas e poucos alunos em sala. Na Escola Estadual Vilhena Alves, o que se ouve é que os alunos estão evitando as aulas. Na ausência da diretora e na indisponibilidade dos professores em dar esclarecimentos, alguns funcionários revelaram que os alunos que vão à instituição checar se as aulas estão ocorrendo passam direto quando percebem que há pouca gente dentro do colégio.
O Amazônia não foi autorizado a entrar na Escola Visconde de Souza Franco. A razão, segundo os funcionários, é uma reunião que estava sendo realizada entre o corpo de professores e a diretoria do colégio, motivo que também fez com que os alunos do turno da manhã fossem dispensados. Os mesmos funcionários disseram que as turmas do turno da tarde teriam aulas normais.
No Colégio Estadual Paes de Carvalho, o cenário era quase o mesmo encontrado no Vilhena Alves - aulas normais com pouquíssimos alunos em sala. A vice-diretora da instituição, Edna Gonçalves, revelou que o quadro de educadores que lecionam pela manhã decidiu dar prosseguimento às aulas enquanto não houver um consenso geral entre os educadores. Ela também ressaltou que há poucos alunos indo para a aula, mesmo com os professores em sala. O professor de Geografia e Estudos Amazônicos, Demétrio Freire, conta que esse não é o momento certo para fazer greve.
No Colégio Augusto Meira, um dos que já aderiu à greve, foram encontrados membros da Associação dos Professores do Sistema Modulado (APSM), que estavam reunidos discutindo a participação na paralisação. Fábio Pinto, um dos associados, conta que o ensino modulado no Estado está totalmente paralisado até segunda ordem por causa do distrato inadequado dos temporários.

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